25/09/2018

Nova audiência analisará caso do Almoxarifado de Artur Nogueira

Sessão está prevista para a tarde desta terça-feira (25) no Fórum do município

Da redação

Acontece na tarde desta terça-feira (25), em Artur Nogueira, uma nova audiência a respeito do caso de supressão de documentos públicos ligado à Prefeitura da cidade e ex-servidores municipais, investigado pelo Ministério Público (MP). Durante a sessão poderá ser determinada a condenação ou absolvição das partes, ou ainda, haver a indicação de uma nova testemunha para o andamento do processo por parte da Justiça.

A audiência está prevista para ocorrer às 14h30, no Fórum do município. Estarão presentes na ocasião o ex-chefe do Almoxarifado Josimar Aparecido Cardoso, além de Michelli Galvão Daher – ex-funcionário do mesmo setor – e o secretário de Administração da Prefeitura, Anderson Guidotti, testemunha no processo. Durante a sessão haverá o registro dos depoimentos de Anderson, intimado a depor como testemunha no caso de supressão de documentos.

Para essa nova audiência, a ser realizada na tarde desta terça-feira (25), o juiz responsável por julgar o caso, Dr. Paulo Henrique Aduan Correa, poderá dar andamento à sessão de três formas: apenas com o interrogatório de Anderson Guidotti, determinando assim um prazo de 5 dias para serem feitas as defesas escritas dos respectivos advogados, havendo assim o prazo de mais 10 dias para o resultado da decisão; efetuar a intimação de novas testemunhas ao caso; ou ainda, promover a sentença e determinar a condenação ou absolvições dos investigados.

Atualmente Josimar Cardoso recluso em prisão preventiva, Michelli Galvão em prisão domiciliar e Anderson Guidotti, em liberdade por se tratar de testemunha no caso.

Relembre o caso

Uma funcionária do Almoxarifado havia sido flagrada por uma assistente do MP “picotando” alguns documentos em uma máquina. O caso aconteceu dia 21 de junho. Ao ser presa, a servidora alegou que cumpria ordens do superior dela para descartar os referidos documentos. Os papéis estavam ligados à uma investigação do MP sobre superfaturamento fiscal de merenda escolar no município, conforme revelado pelo promotor de Justiça, Dr. Pedro dos Reis Campos.

Ao ser submetida a uma audiência de custódia, a servidora recebeu liberdade provisória, mas responderá judicialmente pelo crime. Embasado no relato da funcionária, o juiz decidiu expedir um mandado contra o responsável pelo setor do Almoxarifado, local onde ocorria a destruição dos arquivos.

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