25/06/2018

Servidor público de Artur Nogueira ainda não foi localizado

Justiça aguarda localização do suspeito para esclarecer destruição de documentos no Almoxarifado do município

Da redação

A Justiça continua a busca pelo servidor público responsável pelo Almoxarifado da Prefeitura de Artur Nogueira. Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra ele na última sexta-feira (22), depois que uma funcionária do mesmo setor alegou ter recebido ordens dele para a destruição de arquivos públicos.

O servidor é suspeito de participação no delito de supressão de documentos públicos (Art. 305 do Decreto de Lei nº2.848/1940 do Código Penal) após uma subordinada dele ser flagrada destruindo os arquivos nas dependências do setor em que ambos trabalham. O crime foi descoberto na quinta-feira (21) por uma assistente do Ministério Público (MP), que tinha se dirigido ao local para coletar cópias de documentos para a apuração de uma investigação já em andamento, relacionada à superfaturamento fiscal no município.

Após a presença do promotor de Justiça no local e o acionamento da Polícia Militar (PM), a servidora recebeu voz de prisão, foi levada à Delegacia de Polícia Civil e teve transferência para Penitenciária Feminina de Monte Mor (SP). No dia seguinte à prisão, após passar por uma audiência de custódia no Fórum de Artur Nogueira, a acusada foi autorizada a responder pelo crime de supressão de documentos públicos em liberdade. A indiciada alegou à Justiça que seguia ordens do superior dela para efetuar a destruição dos arquivos.

Frente à constatação, a Justiça então expediu um mandado de prisão preventiva contra o chefe do Almoxarifado que, supostamente, teria solicitado a destruição dos documentos. Na sexta-feira (22), policiais militares fizeram buscas em setores da Prefeitura e, também, em uma residência no Jardim Rezek na tentativa localizar o suspeito, mas os agentes não obtiveram êxito em cumprir o mandado.

De acordo com a Delegacia da cidade, até a tarde desta segunda-feira (25), o servidor não foi encontrado e ainda continua a ser procurado pelas autoridades. A Justiça aguarda a localização, ou apresentação voluntária dele à Delegacia do município para que haja esclarecimentos sobre o delito ocorrido no setor.

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