22/06/2018

Servidora do Almoxarifado de Artur Nogueira é liberada pela Justiça

Segundo advogada, ela foi liberada após audiência de custódia e responderá processo em liberdade

Da redação

A funcionária do Almoxarifado de Artur Nogueira presa nesta quinta-feira (21) ao ser flagrada destruindo documentos públicos foi liberada e responderá a processo em liberdade. Segundo a advogada dela, Gabriela Montoya, a mulher foi liberada após a audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (22) no Fórum de Artur Nogueira.

“Foi concedida liberdade provisória, e ela responderá processo em liberdade”, explicou Gabriela. A advogada afirmou que a defesa dela será elaborada, mas o processo continua. “Ela estava a mando do chefe dela triturando algumas coisas”, destacou.

Mais cedo, ainda nesta sexta (22), a filha da funcionária defendeu a mãe e disse que a servidora só seguia ordens. “O que que ela ia ganhar com isso? Ela é uma funcionária. O chefe dá ordens e você tem que fazer sem questionar. E foi isso”, asseverou.

Flagrante

A servidora da Prefeitura de Artur Nogueira foi presa na tarde desta quinta-feira (21) acusada de destruir alguns documentos públicos. Os papéis, segundo a Promotoria do município, estavam sendo copiados e ajudariam na análise de uma investigação já em andamento. O ato criminoso foi descoberto por uma oficial que acompanhava a checagem das cópias.

O promotor de justiça nogueirense Dr. Pedro dos Reis Campos pediu a uma funcionária dele que averiguasse o andamento da cópia de documentos que estão sob investigação. No momento deste procedimento de rotina jurídico, ela se deparou com uma funcionária pública destruindo os papéis requisitados pelo membro do Ministério Público (MP).

Por isso, foi efetuada uma ordem de prisão em flagrante pelo crime de supressão de documentação pública. Em seguida, para garantir a análise, foi solicitada ao juiz da cidade a expedição de busca e apreensão dos documentos que são de interesse da investigação. Tal material será encaminhado para Ministério Público (MP), onde serão analisados a fim de uma deliberação.

“Há uma investigação preliminar. Não há nada comprovado ainda, mas nós vamos apurar se existe ou não”, esclareceu Campos. E ressaltou, “independente da existência ou não do fato que estamos procurando, o outro fato [a supressão da documentação pública] deverá ser apurado e a pessoa responsável será punida, já que o ato é um crime”.

Os documentos destruídos serão reconstituídos. Outros, que fazem parte da investigação preliminar, foram recolhidos e levados na viatura da Polícia Militar (PM).

Prefeitura de Artur Nogueira

A Prefeitura de Artur Nogueira informou que tomou conhecimento do ocorrido com a funcionária pública concursada e que irá instaurar uma sindicância para tomar as medidas cabíveis. Além disso, o Poder Executivo se colocou à disposição do Ministério Público (MP) para colaborar nas investigações.

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