11/09/2018

Melinho assume como vereador e corrige sessão

Suplente assumiu cadeira temporariamente para votar e lembrou que Ermes Dagrela não poderia participar da votação

Da redação 

A sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira (10) foi marcada por uma série de acontecimentos. Por 6 votos a 5, os vereadores negaram a solicitação do colega de casa Rodrigo de Faveri (PTB), que foi agredido por Dagrela (PR) e o filho dele, Ermes Júnior, no dia 16 de agosto. Antes disso, porém, uma sequência de procedimentos chamou atenção na plenária.

Acontece que, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, Faveri (denunciante) e Dagrela (denunciado) não poderiam participar da votação. Deste modo, Melinho substituiu Faveri e teve direito ao voto. Melinho foi, inclusive, empossado pelo próprio Ermes, já que este preside o Legislativo do município. Logo depois, o vereador Professor Adalberto (PSDB) assumiu temporariamente a presidência.

Foi então que Adalberto pediu ao primeiro secretário, o vereador Zé da Elétrica (PRP), ler na íntegra a denúncia contra Dagrela. Após ler rapidamente o documento (pulando algumas partes), foi a vez de Adalberto se posicionar. “Eu como presidente por alguns minutos, solicitei a leitura na íntegra. Como foram lidas apenas a primeira e última páginas da denúncia, eu mesmo farei a leitura”, afirmou. E assim o fez.

Foi aí que a presença de Melinho deixou de ser apenas uma tarefa burocrática. Ao iniciar o momento da votação, o suplente afirmou que Ermes (que até então integrava o grupo de votantes) não poderia participar da votação, citando o Regimento Interno da Câmara.

“Vou discordar do fato de Ermes Dagrela participar da votação. O Regimento Interno esclarece que o denunciante, assim como o denunciado, não pode participar da votação, já que a denúncia se caracteriza como interesse próprio. Se possível, deve ser feita a consulta ao regimento”, explicou Melinho.

Foi então que a advogada da Câmara entrou em cena, com o papel de avaliar a situação. Devido a isso, Professor Adalberto achou por bem suspender a sessão por 10 minutos até que surgisse uma definição.

Ao retomar a plenária, Professor Adalberto confirmou a fala de Melinho, cumprindo o Regimento Interno e impedindo que Ermes Dagrela, como parte denunciada, participasse da votação. Depois disso, os legisladores votaram contra a solicitação de Rodrigo de Faveri.

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