10/07/2017

Comunidade Vida Melhor dobra atendimento a usuários de crack em Artur Nogueira

Com aumento de subvenção da Prefeitura, Comunidade passa a atender 20 dependentes

Da redação

A Comunidade Vida Melhor, que trabalha com o tratamento e recuperação de dependentes químicos, passou a atender 20 pacientes a partir deste mês. Com o aumento das subvenções repassadas pela Prefeitura de Artur Nogueira às entidades do município, a comunidade pode ampliar os serviços e abrir as portas para mais pessoas afetadas pelo consumo de drogas.

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No Estado de São Paulo, segundo um estudo do Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), pelo menos 558 cidade enfrentam o desafio de combater o crack. Em Artur Nogueira não é diferente.

Rosimário Teixeira, recebeu alta na última sexta-feira (7) da Comunidade Vida Melhor. Ele sentiu a necessidade de deixar o vício, conversou com o irmão que o ajudou, e conseguiu realizar o tratamento. “Agradeço muito à comunidade Vida Melhor, ao Pastor Cristiano e, também, à Prefeitura, que ajuda a comunidade a atender ainda mais pessoas”, relata o ex-dependente.

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Desafio

Cristiano Bervint que é pastor e responsável pela Comunidade Vida Melhor, ressalta a importância do aumento da subvenção. “Antes o trabalho realizado pela Comunidade atendia apenas dez pacientes de Artur Nogueira. Agora, com o aumento, podemos atender o dobro, 20 pacientes”, explica Bervint.

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Ele conta também que o tratamento contra o crack é um desafio. “Nem sempre a disponibilidade de um tratamento gratuito e um lugar de qualidade pode salvar aquela vida, pois tem que partir da pessoa a iniciativa de mudar de vida”, conta Bervint.

“O trabalho que estamos realizando na Prefeitura é para otimizar os gastos e conseguir distribuí-lo para a nossa população”, afirma o prefeito Ivan Vicensotti (PSDB). “Todo nogueirense merece uma nova oportunidade e meios para conseguir se colocar novamente na sociedade, esse é o nosso desafio”, acrescenta.

A primeira apreensão de crack em São Paulo aconteceu em 1994, quando a droga era conhecida como “raspa da canela do capeta”. De acordo com material publicado pela Revista Exame, “passados 23 anos de quando o crack surgiu na periferia da zona leste, a droga avança por todas as regiões do estado e faz do enfrentamento ao problema um dos principais desafios para cidades pequenas e médias.”

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