Violência doméstica faz mais vítimas em Artur Nogueira
Após uma vítima ser golpeada com uma facada na cabeça, casos de agressão contra mulher continuam no município
Da redação
Outras duas mulheres e uma adolescente foram vítimas de agressões físicas em Artur Nogueira. As ocorrências tiveram registro na Delegacia de Polícia do município na noite desta segunda-feira (1). Um dia anterior, uma mulher foi atingida por um golpe de faca na cabeça, efetuado pelo próprio marido. Caso as agressões tenham representação das vítimas, os autores podem ser punidos com até três anos de detenção.
Um dos casos de agressão citados aconteceu no Jardim Sacilotto. A vítima de 37 anos e a filha, de 17, estavam em casa por volta das 19 horas, quando o amásio da moradora chegou embriagado. Sem motivos aparentes, segundo a vítima, ele iniciou as agressões. Foram desferidos tapas, chutes e puxões de cabelo contra elas.
Mãe e filha passaram por atendimento médico no Hospital Bom Samaritano, sendo medicadas e liberadas em seguida sem maiores complicações de saúde. As vítimas foram orientadas a passarem por oitivas na Delegacia de Polícia a respeito das agressões.
Caso seguinte
Uma moradora do Jardim Planalto também foi vítima de agressão durante a noite de segunda-feira (1). A auxiliar de produção, de 25 anos, foi surpreendida pelo amásio, que após uma irrelevante discussão, efetuou chutes e socos contra ela.
A vítima também precisou passar por atendimento médico no Hospital Bom Samaritano, tendo liberação posterior. A orientação referente à oitiva e representação contra o agressor também foi foram realizadas pela vítima.
Lei Maria da Penha
A Lei 11.340/06, denominada como Maria da Penha, determina que a violência contra a mulher se aplica perante atos violentos contra a vítima, entre eles, agressões psicológicas, sexuais, patrimoniais, físicas ou morais, desde que firam e denigram a imagem da mulher ou ainda que a cause dor.
O afastamento do agressor do lar, determinação judicial que exija distância da vítima e suspensão de visitas dos filhos em comum são alguns dos critérios utilizados para preservar a integridade física e psicológica da mulher.
Crimes de violência doméstica podem acarretar na prisão do agressor no período de três meses há três anos.
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