Vereador pede melhores condições de trabalho para funcionários públicos de Artur Nogueira

Da redação

Durante a 19ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Artur Nogueira, realizada na última terça-feira (8), o vereador Rodrigo de Faveri (PTB) pediu melhorias nas condições de trabalho dos funcionários públicos. Ele cobrou reajuste salarial, plano de carreira para todo o funcionalismo, troca da cesta básica por um cartão alimentação e repasses ao Fundo de Previdência dos Funcionários.

Rodrigo abriu o discurso falando sobre a falta de reajuste dos funcionários. “Nós sabemos que a lei não permite que se pague a folha com mais de 54% do valor da arrecadação, se nós aprovamos vários projetos que se provou que no período houve aumento e excesso de arrecadação, eu ainda não consegui entender como que não houve ainda, um projeto de plano de carreira para o funcionalismo público em sua totalidade ou pelo menos um reajuste aos funcionários públicos do município. Temos 20 anos sem reajuste ao funcionalismo público da cidade”, disse ele.

Ele também falou sobre as cestas básicas e as indicações feitas por vereadores, que solicitavam a troca da cesta por um vale-alimentação. “Temos uma lei de mais de 20 anos que disponibilizou cestas básicas para os funcionários públicos, temos várias indicações solicitando que se trocasse as cestas básicas por uma cartão alimentação que dá liberdade ao funcionário de comprar onde ele quiser e na hora que ele quiser, mas isso foge e não deixa que se haja um processo licitatório igual da Eteng, por isso que não há interesse”, questionou Faveri.

“Não tem reajuste, não tem plano de carreira para os funcionários, a cesta básica ainda não foi substituída, há condição em Artur Nogueira, que se diminuir os comissionados, de que se ofereça até plano de saúde para os funcionários”, completou.

Ele falou que esses fatos, fazem com que muitos servidores trabalhem desmotivados. Ainda em seu discurso, Rodrigo voltou a falar sobre o Funpreman, Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Artur Nogueira. “Desde 2012 vem num imbróglio danado. Não há o repasse ao fundo de previdência da parte patronal, comprometendo a futura aposentadoria desse mesmo funcionário que hoje não tem esse reajuste, não tem plano de carreira e até entendo aqueles que venham pedir o desligamento de prefeitura muitas vezes”, frisou.

“Se nós queremos ter uma máquina enxuta, mas eficiente e eficaz, temos que motivar aquele que trabalha, que é o funcionalismo público, que na sua maioria, são dedicados e tem feito o seu trabalho, mesmo que desmotivados”, acrescentou.

Ele ainda apontou diversas ações que poderiam ser adotadas para melhorar a situação do Fundo. “Existem vários outros mecanismo que poderiam ser aportados, como alguns terrenos e imóveis que podem se tornar um capital para aportar esse déficit da previdência e  a responsabilidade do prefeito em parar de não pagar o patronal e depositar o que é direito do trabalhador, nem que para isso seja feita uma reforma no sistema previdenciário”, comentou.

“O que não pode é ficarmos com uma responsabilidade, com medo de agir, com medo de colocar o dedo na ferida, preocupados com os nossos votos de agora e o dia que a gente nem aqui estiver mais, os funcionários públicos de Artur Nogueira não ter direito a sua aposentadoria”, criticou.

“Fica aqui um protesto, uma indignação de quem assiste o funcionário público sem reajuste, sem repasse do fundo de previdência, sendo cobrado muitas vezes. Que os próximos gestores tenham um propósito voltado para o funcionalismo público”, finalizou.

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