22/10/2019

Vereador de Artur Nogueira relata nova denúncia de carne estragada em escolas

Davi da Rádio (DEM) cobrou resposta do Executivo sobre requerimento relacionado à origem dos alimentos

Da redação

O vereador Davi da Rádio (DEM) voltou a questionar o recebimento de carnes por parte da administração de Artur Nogueira, destinadas à merenda escolar de unidades de ensino municipal. A informação dada pelo parlamentar, é que novas mercadorias estragadas chegaram às escolar, embora não tenha sido servidas aos alunos. A fala de Davi ocorreu durante a sessão ordinária da Câmara Municipal nesta segunda-feira (21).

Davi da Rádio foi claro em dizer que recebeu informações sobre o novo recebimento de carnes de procedência duvidosa e sem qualidade por parte da administração municipal. Os alimentos teriam chegado à unidades de ensino do município, porém, não foram servidas graças à fiscalização que ocorre por parte de merendeiras, cozinheiras e nutricionistas.

O parlamentar levantou suspeita por parte do processo licitatório de compra dos alimentos, já que esta é a segunda denúncia de carne estragada que chega às escolas municipais. “As carnes foram entregues, mais uma vez, sem condição de serem servidas aos alunos. A pasta que mais recebe recurso no município é a pasta da Educação, e recebendo produto pela segunda consecutiva estragado. O que é que está acontecendo com o processo licitatório, com as empresas que estão ganhando o processo licitatório? Tem alguma coisa estranha aí”, questionou.

O vereador também aproveitou a ocasião para cobrar respostas do requerimento efetuado ao Executivo pedindo explicações sobre o recebimento de carne estragada em escolas municipais. “Fizemos um requerimento, e faço outro aqui verbalmente, para que juntem a documentação dessa nova empresa que entregou carne podre, notas fiscais, solicitação de devolução e pagamentos, porque segundo o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), foi uma outra empresa [que fez a entrega]. Pela segunda vez recebendo carne estragada, não dá para acreditar”, inquiriu.

A primeira denúncia sobre a presença de carnes estragadas em escolas municipais ocorreu em setembro. Pasta da Educação se pronunciou na época afirmando que inspeção é realizada nas unidades de ensino para que alimentos com qualidade duvidosa não sejam servidos aos alunos nas unidades.

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