27/05/2020

Sobre a reconstrução da esperança: será mesmo que sabemos como fazer isso?

Estamos falando do estresse prolongado, aquele que ao invés de trabalhar a nosso favor, começa a nos roubar energia

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E lá se vão dois meses de muitas mudanças em nossas vidas e que aconteceram de forma absurdamente repentina. Não tivemos tempo de compreender o que havia acontecido. Apenas uma única coisa era certa naquele momento: temos de sobreviver! Mesmo que não soubéssemos exatamente como, todos nós, naquela primeira semana compartilhamos exatamente do mesmo sentimento de preservação diante de algo que nos roubou, não apenas a nossa liberdade, mas, principalmente, a vida previsível que conhecíamos e que era repleta de esperança e motivação para a construção de dias melhores.

Em geral, o medo e o horror experimentados em grandes proporções e por um longo período de tempo geram enormes desgastes: físico, emocional e psicológico. Nos sentimos exaustos o tempo todo, sem motivação para fazer nada, confusos, irritados, tristes, doridos e pesarosos. Muitas vezes temos a sensação de não saber mais como conduzir situações ou tomar decisões que nos parecem tão simples. Tudo se transformou numa tarefa confusa e difícil. Estamos falando do estresse prolongado, aquele que ao invés de trabalhar a nosso favor, começa a nos roubar energia.

Energia esta que é essencial para que possamos resgatar a nossa esperança de dias melhores. Muitos de nós tem se cobrado por não estar conseguindo ter uma visão mais otimista.  Mas, como fazer isso se nos sentimos exaustos? Quantos de nós não têm experimentado a sensação de estar fazendo um esforço sobre-humano, mas sem obter resultado. 

E essa sensação é extremamente dolorosa e corrói ainda mais a possibilidade de projetarmos dias melhores. A esperança vem também da nossa percepção de vitalidade. Se nos sentimos exaustos, é praticamente um contrassenso pensar em algo que vai nos fazer despender ainda mais esforços. Desta forma, é possível compreender que uma das coisas que podemos fazer a favor da reconstrução de nossa esperança é avaliar nosso nível de vitalidade ou nosso nível de estresse. E diante da percepção de que há um enorme desgaste é fundamental buscar alternativas que possam colaborar na gestão do estresse: técnicas de respiração, alimentação, atividade física, relaxamento e orientação psicológica.

A esperança é algo pode ser reconstruído, mas antes há que se reconstruir primeiro! Se você se identificou ou conhece alguém que está passando por isso, procure um profissional da saúde mental especializado em estresse! Compartilhe! Você pode estar ajudando alguém neste exato momento. Pratique empatia!


Sabrina F. Tanajura 

Psicóloga graduada em 2002 pela Pontifícia Universidade de Campinas (PUCC) com experiência em Psicoterapia e Gestão de Pessoas. Possui Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS) e MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Também é estudante de Nutrição pela Universidade Paulista (UNIP)

Psicoterapeuta e Psicotraumatologista com especialização no Treino de Controle do Stress e Tratamento de Stress Pós Traumático. Terapeuta Cognitivo Comportamental com atuação clínica para casos de Depressão, Ansiedade, Insônia, Enxaqueca, TOC, Transtorno do Pânico, Transtorno Bipolar, Stress, TPM, Raiva, Transtornos de Personalidade, Compulsão Alimentar, Bulimia, Anorexia, Fobias entre outros. Realização de avaliação psicológica para cirurgia bariátrica.

Business Partner com atuação nos seguintes subsistemas de RH: Coach, Consultoria Interna, Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Remuneração, Comunicação entre outras voltadas ao desenvolvimento e implementação de estratégias para Gestão de Pessoas.

 

Sabrina F. Tanajura é psicóloga clínica especialista em terapia cognitivo comportamental. O endereço de atendimento é R. São Sebastião, 405 – Centro, Artur Nogueira/SP, Clínica Essence. Para entrar em contato o telefone é (19) 3827-1227  e o celular é (19) 98184-6878. 


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