Sítio em Artur Nogueira se destaca com produção de caju e pitaia no estado
Ao ano, propriedade nogueirense produz 12 mil caixas de pitaia e 39 mil caixas de caju
Rafaela Martins / Gregory Pereira
Um sítio localizado no Bairro São Bento, em Artur Nogueira, se destaca pela produção de caju e pitaia. O sítio Cajuzeiros possui 1.300 pés de caju e 5.000 pés de pitaia, colocando os produtores nogueirenses como um dos principais no estado de São Paulo.
O plantio das frutas é realizado por três famílias, que subdividiram as terras entre si para melhor cultivo do caju, pitaia, entre outras frutas em menor quantia, como a lichia e o pêssego. O sítio possui 9 alqueires e planta o caju há 12 anos e pitaia há 8 anos.
O caju, típico da região nordeste, e a pitaia, nativa de regiões da América do Sul e também cultivadas em Israel e na China, tem se adaptado ao solo e clima da região fazendo com que as safras sejam produtivas.
Até o mês de abril o sítio produz 12 mil caixas de pitaia, sendo elas de três tipos: branca, roxa e amarela, que se diferenciam pela cor do fruto e sabor. Já o caju, nesse mesmo período, produz cerca de 39 mil caixas.
Toda a safra é disponibilizada para as centrais de abastecimento de Campinas e São Paulo. Segundo um dos proprietários do sítio, Donizete Aparecido Lemes, os produtos tem se destacado por chegar aos comerciantes com qualidade. “O caju, por exemplo, é trazido do norte em grande quantidade. Só que lá eles gastam cerca de seis dias para juntar uma quantia de produto e trazer para São Paulo. No transporte eles demoram mais cinco dias, totalizando cerca de dez dias de geladeira. Já a nossa produção é diferenciada. Colhemos de manhã e à tarde, o produto já está a venda”, explica Donizete.
Comprovando a qualidade das frutas plantadas em solo nogueirense, tanto o caju, quanto a pitaia, foram premiados na Festa da Uva de Vinhedo, no interior paulista. Em 2013, na 52° edição da festa, o Sitio Cajuzeiros ganhou prêmios de melhor pitaia e caju, sendo avaliados pela beleza e tamanho. Ambas as frutas ficaram em primeiro lugar, sendo então vendidas no leilão realizado pela organização do evento.
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