18/02/2022

Salário de vereadores de Artur Nogueira aumenta R$ 700 por mês

Reajuste dos parlamentares foi de 10,06%, índice da inflação acumulada no período

Da redação

Os 12 vereadores de Artur Nogueira tiveram seus salários, ou subsídio como é chamado, aumentados neste começo de 2022. O reajuste dos vencimentos dos parlamentares foi de 10,06%, índice da inflação acumulada de 2021, ou que dá a quantia de cerca de R$ 700.

O aumento dos salários dos vereadores foi autorizado através do “Ato da Mesa 001/2022” que “Dispõe a revisão geral anual sobre a remuneração dos servidores públicos […] e dos subsídios dos detentores de mandato eletivo” assinado pelos vereadores: Zé Pedro Paes (presidente), Tenente Marcelo (vice-presidente), Adalberto Di Lábio (1º secretário) e Nando do Gás (2º secretário).

No documento, os líderes do legislativo nogueirense apontaram os motivos para a reposição salarial.

Após enumerarem os motivos, ficou decidido a “revisão geral anual”.

Com o reajuste, o salário dos vereadores de Artur Nogueira passou de R$ 6.935,27 para R$ 7.639,89, um aumento de mais de R$ 700. Também tiveram aumento os servidores do  legislativos.

Redução de salários foi derrubada pelos vereadores 

Os vereadores de Artur Nogueira votaram contra o Projeto de Lei (PL) que previa redução no valor dos salários durante o período restante desta legislatura. Apenas o autor da proposta, vereador Melinho (DEM), votou favorável. O projeto pedia diminuição salarial em 20% de todos os vencimentos até dezembro de 2024. O montante economizado, mais de R$ 600 mil, era para ser gasto no combate ao novo coronavírus na cidade.

A proposta foi colocada em pauta na sessão de segunda-feira (14). No entanto, um pedido de dispensa de parecer, ou seja, o não envio para análise em comissões internas da Câmara, viabilizou a colocação do PL em votação na mesma sessão. Após a argumentação do vereador Melinho, o presidente da casa, vereador Zé Pedro Paes (PSD), colocou o projeto em votação.

Todos os vereadores foram contra o projeto de redução de salários, exceto o autor da proposta (Melinho). Com o resultado o projeto foi arquivado.

Entenda a proposta 

A proposta foi elaborada pelo vereador Melinho (DEM) e propunha diminuição em 20% dos vencimentos mensais e justifica que o valor deve ser gasto na área da saúde, em especial, no combate ao novo coronavírus. Até 2024 a economia pode ultrapassar os R$ 600 mil.

Em sua justificativa, Melinho afirmava que “Cada qual está colaborando da forma que poder entendo eu que chegou a hora, de nós, políticos, parlamentares, darmos nossa parcela de colaboração, abrindo mão de um direito nosso, estabelecido em lei, sendo denominados subsídio mensal, pelos trabalhos legislativos, aplicando uma redução nos atuais subsídios mensais, e, permitindo que o executivo, com esta economia, possa aplicar em favor daqueles, mais necessitados”, argumenta.

O vereador reforça a economia. “Se multiplicarmos o valor economizado mensalmente, no valor de R$ 18.335.74, com redução dos nossos 12 vereadores, e, se somarmos até o final do mandato, 34 meses, alcançaremos o importe total de R$ 623.415,30, valor significativo, levando em conta a sua somatória”, informa.

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