10/12/2019

“Sairei mais forte desse momento”, afirma vereador Adalberto

Adalberto Di Labio (PSDB) se pronunciou durante a 29ª sessão ordinária da Câmara após rejeição de denúncia promovida contra ele

Da redação

Em uso da Tribuna, o parlamentar Adalberto Di Labio (PSDB) se pronunciou durante a 29ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Na ocasião, ele afirmou que sairá mais forte da situação que enfrentou ao ser acusado de improbidade administrativa e que vai continuar trabalhando pelo município.

Adalberto fez o pronunciamento se referindo à denúncia promovida contra ele à Câmara Municipal pelo secretário de Administração, Anderson Guidotti. Durante a sessão, a referida denúncia foi lida na íntegra pelo parlamentar Rodrigo de Faveri (PTB). De acordo com o documento, que possui o posicionamento do próprio secretário municipal, “… o mesmo [professor Adalberto] fez algumas exigências ao prefeito, dentre elas, a exoneração do infra-assinado do cargo de secretário Municipal de Administração, em evidente coação ao Chefe do Poder Executivo como condição para não apresentar denúncia contra eventual ilegalidade praticada no pagamento de décimo terceiro salários aos secretários municipais”.

A exigência teria ocorrido durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Artur Nogueira do dia 16 de setembro de 2019. Conforme a denúncia, na ocasião, o parlamentar acusado teria falado sobre uma reunião entre Vicensotti (PSB), alguns vereadores e o secretário de Negócios Jurídicos, Dr. Marcos Paulo: “Ele veio aqui pedir para que não fizéssemos a CPI, fizemos alguns acordos lá, Dr. Marcos estava presente e lembra muito bem que nós fizemos alguns acordos”.

A reunião citada tratava da intenção do vereador de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os décimos terceiros salários pagos aos funcionários públicos. Segundo a denúncia promovida por Guidotti, dentre os pedidos feitos por Adalberto para que uma CPI não fosse aberta estaria: a devolução dos valores, uma retratação sobre uma afirmação feita contra o vereador e a substituição do secretário de Administração.

Após a denúncia, que precisava de pelo menos 7 a favor, ter sido rejeitada por 6 votos a 4, Adalberto se pronunciou em tribuna sobre o caso. “Hoje eu passei por uma situação que eu nunca imaginaria enfrentar. Respeito os votos dos senhores, fizeram o que diz a determinação da lei, mas eu abraço os meus companheiros que confiaram no trabalho que eu venho desempenhando aqui.  Eu não cometi nenhum crime, não tem nenhum Boletim de Ocorrência nas minhas costas, nunca agredi ou ofendi ninguém nessa Casa, só desempenhei o meu papel”, declarou.

A fala do parlamentar continuou citando que mesmo com a denúncia, ele deverá prosseguir com o trabalho desempenhado junto ao Legislativo. “Deus permitiu eu passar por isso, mas sairei mais forte desse momento. O objetivo era esse, abrir uma CPI, e dentro da denúncia houve um pedido para substituir todos os vereadores que estavam presentes na reunião como se eles fossem interessados. Foi uma tentativa de golpe sujo. Quero declarar aqui, que essa guerra surgiu porque eu era o alvo perfeito e porque a meses atrás eu lancei a pré-candidatura à prefeito municipal. A proposta está de pé, vou continuar trabalhando. Fazer aquilo que eu faço há 43 anos, trabalhando. Saean, secretariados, comissionados, prefeito, trabalhem, e se fizerem a coisa certa, não haverá cobrança desta casa. Se não o fizerem, as cobranças virão.

Entre os favoráveis à denúncia estiveram Mineirinho do Bar (PROS), Zé da Elétrica (PRP), Ermes Dagrela (PR), Cristiano da Farmácia, Lari Baiano (PSC) e Miltinho Turmeiro (MDB). Já Lucas Sia, Rodrigo de Faveri, Davi da Rádio e Zé Pedro Paes, votaram contra a aceitação da denúncia. Após a rejeição, a denúncia contra Adalberto deverá ser arquivada pelo Legislativo.

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