21/08/2016

Psicoterapeuta de Artur Nogueira fala sobre tratamento e combate às drogas

Alexandre Castanheira explica os motivos que levam uma pessoa se envolver com drogas e como funciona o tratamento da Huxley, clínica que já tratou de milhares de pessoas, incluindo o cantor Hudson, da dupla com Edson.

Rui do Amaral

Dentre os muitos problemas que infelizmente são realidade no Brasil e no mundo, o consumo e o tráfico de drogas podem facilmente ser colocados no topo da lista. E nem só de crack e cocaína vive o grande balaio das drogas que causam tragédias de todas as formas em todos os lugares do país. As drogas lícitas, principalmente o álcool, são responsáveis pela morte de milhares de pessoas todos os anos, sejam elas usuárias ou simplesmente quem entrou em contato com alguém sob seus efeitos.

Não é novidade que, em Artur Nogueira, o tráfico e o consumo de drogas também são uma realidade vivida no município. Porém, engana-se quem pensa que as substâncias são realidade apenas nas ruas ou na faixa mais pobre da sociedade. É fato que qualquer um, independente de estudo ou condição social, pode se tornar um dependente químico. E, se constatada tal condição, o que fazer?

Portal Nogueirense decidiu conversar nesta semana com Alexandre Castanheira, um mineiro de 51 anos e que há 26 trabalha em prol de dependentes químicos que desejam mudar de vida. Formado em Programação Neurolinguística e Hipnose, Alexandre esclarece inúmeras dúvidas sobre os tratamentos e explica como funciona a Huxley, clínica de reabilitação que já cuidou de mais de 10 mil pacientes, incluindo famosos como Hudson, da dupla com Edson.

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Como você avalia o problema das drogas em Artur Nogueira? Não tem diferença daqui com Cosmópolis, com Campinas ou São Paulo. A diferença está no número de pessoas, mesmo na classe mais baixa até a parte mais alta. Não é a falta ou o excesso de dinheiro que faz com que alguém busque as drogas. Não é polícia nem os traficantes, pois existem tanto as drogas lícitas como as ilícitas. Alguns dizem que pela falta de opção em entretenimento na cidade, o pessoal acaba bebendo mais. Isso é bobagem. As pessoas estão sempre buscando desculpas para poder fugir dos problemas. Se o time ganhou, vão comemorar, se perdeu, vão afogar as mágoas. Em aniversários de crianças, hoje em dia, as festas são regadas a bebida. Eu mesmo sei bem o que é isso, com meu primeiro filho por exemplo, que hoje tem 26 anos, eu chegava a molhar a chupeta dele na espuma da cerveja e dava para ele. Achava bonito, que quando ele crescesse seria como o pai. O que as pessoas precisam saber é que nem todo mundo é alcoólatra ou perde o controle com o uso de drogas.

O que leva alguém ao mundo das drogas? São inúmeras causas. A principal delas é, sem dúvida, a curiosidade. Essa curiosidade já vem acompanhada com defeitos de caráter. O problema não é a droga ou o álcool, mas sim os problemas de caráter que levam a estes dois. Partindo deste princípio, podemos perceber que aqueles que perdem o controle da vida, do domínio sobre a vida por causa das drogas, são pessoas com uma “alergia” maior. Existem pessoas que bebem a vida inteira e não se tornam dependentes. Elas não perdem o controle da vida para a droga.

O que é um alcoólatra? Ninguém sabe dizer realmente, mas alcoólatra é todo aquele que sabe a hora de começar a beber, mas não sabe quando parar. Não tem freio, apenas acelerador.

Qual a droga mais perigosa? Todas as drogas são perigosas, não existe uma mais ou uma menos. A maconha, por exemplo, que hoje é vendida nas ruas contém 23% de Tetra Hidro Canabinol (THC), uma substância que causa lesão cerebral. Um indivíduo que começa a fumar maconha aos 15 anos, quando completar 25 poderá ter transtorno de personalidade irreversível, tendo que tomar medicação para o resto da vida. A maioria nunca volta ao normal. Hoje os surtos de droga, em que o usuário fica agressivo e perde o controle de si, são mais comuns entre usuários de maconha do que quem consome crack, por exemplo. Porém, se tivesse que apontar uma droga como sendo a mais perigosa e que pode causar mais danos à sociedade, com certeza eu apontaria o álcool. Veja bem, um rapaz que se acidenta por estar alcoolizado pode morrer por diversos motivos, como lesão cerebral, parada cardíaca, sangramento. Não morre por estar alcoolizado. Em nenhum laudo médico ou atestado de óbito você vai ler que o álcool causou a morte do rapaz, por isso muitas vezes não temos a noção exata de quantas pessoas morrem por causa desta droga lícita. Uma pessoa que causa um acidente devido ao fato de estar alcoolizada causa também a morte de outras pessoas que nada tem a ver com aquilo. Você lê o laudo de uma família toda que morreu por causa de um alcoólatra e não vê a palavra “álcool”. Se tivéssemos este tipo de avaliação no Brasil, veríamos que o que mais mata nossa população não é o câncer, nem o tabaco e nem nada disso. E sim o álcool e sua consequência. Muitos falam do crack e do usuário desta substância e de outras drogas sintéticas, mas o que mais prejudica a sociedade é o álcool.

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Então o senhor é contra a legalização da maconha? Completamente contra. As pessoas não sabem com o que estão mexendo. A política de saúde do Brasil está falida, estamos assistindo um caos. Com a legalização da maconha, a tendência é que o cenário da saúde piore ainda mais.

Como você vê o contato de jovens e crianças com o álcool em Artur Nogueira? Eles só estão copiando o que os adultos estão fazendo. Todos possuem ídolos nessa idade e, para estas crianças, os ídolos são os pais, tios, etc. Depois, essa “idolatria” passa para cantores e personalidades famosas, e a apologia às drogas neste meio é gigantesca. Nessas festas é tudo liberado, e o consumo destas substâncias por estes artistas passa aos jovens a impressão de que é tudo liberado. Já tratei aqui na clínica vários pacientes de uma mesma família. A grande pergunta é “o que nós fazemos aqui que uma família não consegue fazer?” Eles (pais e responsáveis) precisam ficar intrigados com estas questões e descobrir o que fazer.

Como funciona a rotina de um internado na Huxley? Disciplina, horário para tudo, cronograma de atividades que eles têm que seguir. Também falamos muito de Deus. As pessoas costumam confundir, hoje em dia, as coisas de Deus com religião. Para seguir a Deus, não é necessário ter religião, e sim conhecer o evangelho e seguir os ensinamentos de Deus. Nosso tratamento envolve esta questão espiritual.

Quando foi que você passou a exercer este trabalho? Há 26 anos eu era voluntário na fazenda Bom Jesus do Araxá. Lá eu fui tratado, pois também era dependente químico. Fiquei internado por nove meses. Foi um bom tratamento, porém demorei um tempo até me encontrar no mundo real novamente. Hoje eu concluo que sofri uma lavagem cerebral na época, devido aos métodos que eram utilizados, mas foi melhor do que continuar como usuário das drogas. Eu era dependente químico de droga injetável. Poderia ter morrido, seja pela droga em si ou pelo envolvimento com o mundo do tráfico. O tratamento salvou a minha vida. Depois, fiquei lá e comecei a trabalhar na própria clínica em que eu havia sido internado, em Araxá-MG. Foi um período muito bom da minha vida. Aprendi muito a viver com Deus. Pude pôr esta caridade de Deus em prática. Depois disso, vim para São Paulo a fim de arrumar um novo emprego, mudar de vida. Campinas sempre me atraiu, já que eu era vendedor e as muitas cidades aqui em volta poderiam me proporcionar muitas oportunidades. Cheguei em Campinas quebrado, totalmente sem dinheiro. Eu precisava fazer a manutenção da minha recuperação, e assim conheci o trabalho dos Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA), onde continuei fazendo minha vida em volta deste tipo de trabalho. Até que um dia conheci a Casa Dia, em Americana-SP, onde desenvolvi um trabalho também voluntário e paralelamente eu tinha outro emprego para poder obter renda, mas eu senti que eu queria mesmo me envolver com este trabalho com dependentes químicos. Então, em Limeira-SP, cerca de 20 anos atrás, montei meu primeiro trabalho relacionado a isto. Foi a primeira porta que abri, que se chamava Casa Dia. Minha intenção era montar um método de trabalho parecido com o que eu tinha vivenciado em Araxá-MG, e logo o espaço mudou de nome, passando a chamar-se Comunidade Terapêutica Mais Vida.

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E em Artur Nogueira? Comecei a receber muitos pacientes de Artur Nogueira em Limeira, por intermédio de uma enfermeira do Hospital Municipal. Eu nunca tinha ouvido falar da cidade e ela me ligou pedindo que eu internasse uma pessoa que não tinha condições financeiras. As pessoas de Limeira, dependendo da situação, eu atendia sem custo algum, mas as de fora apenas com remuneração, para que assim eu tivesse condições de atender as pessoas de Limeira. Para esta pessoa eu consegui uma vaga especial. Na segunda vez que ela me trouxe um paciente de Artur Nogueira, ela já conseguiu o valor da mensalidade e assim continuou. Chegou um momento em que perguntei para ela, em tom de brincadeira, “por que não abrimos uma unidade em Artur Nogueira ao invés de você me trazer os pacientes?” Eu ganhava meu sustento com a clínica de Limeira, mas tinha vontade de realizar algo para Deus. Então, em contato com alguns empresários de Artur Nogueira, que compraram a ideia, montamos o primeiro trabalho aqui, em 1998. Montei para eles uma proposta, que era simples, e expliquei que o projeto poderia mudar muitas vidas. Nos primeiros meses, saiu até uma nota em um jornal que após nossa vinda para cá, o número de ocorrências de violência ligadas aos problemas com as drogas havia caído muito. Mas manter uma unidade nunca foi fácil. A unidade de Artur Nogueira quase faliu. Foi quando decidi vir para cá para levantar dinheiro, pagar as contas. Acontece que nesta vinda, muitas pessoas de Limeira vieram me ajudar e conseguimos dar continuidade, além de pagar as contas. Na época eu conheci o Dr. Fábio Roberto de Oliveira Pinheiro, que trabalhava na rede pública de Artur Nogueira, e ficamos muito amigos. Desta amizade surgiu a Clínica Huxley. Com a ajuda dele, passamos a trabalhar o tratamento física, mental e espiritual, como um verdadeiro centro médico para dependência química. Trabalhar somente com o espiritual demora muito, e precisávamos utilizar a desintoxicação medicamentosa. Com esse método, obtivemos mais sucesso e fizemos com que essas pessoas tivessem mais sucesso no tratamento. Atualmente contamos com três unidades e 70 pacientes.

Qual o significado do nome Huxley? Adolfo Huxley é um estudioso da área de psiquiatria, que nos anos 70 realizou um estudo sobre as drogas alucinógenas. Ele escreveu alguns livros em cima de suas experiências relacionados a estas substâncias. Resolvemos mudar o nome do nosso espaço e o Dr. Fábio me sugeriu o nome “Huxley”. Eu prontamente concordei e o nome ficou, marcou. É fácil de lembrar. 

Qual o perfil de quem chega para ser internado? Ninguém chega aqui por que quer. As pessoas não querem parar de usar drogas. Elas querem aprender a controlar o uso da droga. Elas chegam aqui por pressão, seja esta familiar, dos amigos, polícia ou traficantes. Ninguém vem aqui com o objetivo de se tratar. Pelo estilo de vida que o dependente cria, normalmente ele vem para resolver algum outro problema maior que o consumo de drogas causou. Tratamos todos com muito carinho e respeito, a clínica possui uma harmonia muito grande. Não existe truculência, nem nada disso. As pessoas chegam aqui muito maltratadas. Aqui eles recebem carinho e amor. A parte mais delicada do tratamento é durante a desintoxicação, do 15° ao 45° dia, porque nesta etapa o indivíduo ainda passa pela fase de abstinência e não pensa em ninguém, apenas na droga. A pessoa perde a capacidade de amar, de respeitar, e como ela perde estes sentimentos com ela mesma, ela não consegue amar nem respeitar a si própria. Nesta fase aguda ela pensa apenas duas coisas: onde arrumar dinheiro e onde comprar droga. Todo o resto ela não dá bola, não se preocupa em comer ou tomar banho, em nada. Ele perde o domínio sobre a droga. É a droga que utiliza o dependente. Após três meses, se tudo ocorrer como o planejado, o tratamento ocorre de maneira bem mais tranquila do que no início. Nesta fase o indivíduo aceita a doença e passa a valorizar a vida e a de seus familiares. Ele passa a ter vontade de participar do programa. As pessoas buscam a droga para obter prazer, ou seja, ela precisa sentir prazer em outras áreas da vida, se divertindo com os amigos, com a família e com Deus.

Quantas pessoas já foram atendidas? Já passaram mais de 10 mil pessoas por mim, em 22 dois anos. Teve uma época que em três anos eu atendi 1.200 pessoas.

Qual o índice de recuperação? Esta é uma dúvida muito frequente. Talvez seja a pergunta que mais recebemos na Huxley. É muito difícil estimar um número de pessoas que obtém sucesso com o tratamento porque ela é considerada tratada após cinco anos sem uso, ou seja, bastante tempo. O que eu posso garantir, é que um indivíduo que passa por internação por um período de seis meses, fica mais seis meses sob nossos cuidados laboratoriais, estão 100% limpas. O que ocorre é que não são todas as pessoas que fazem o atendimento laboratorial. O indivíduo que conclui nosso tratamento não mais será internado em nossas unidades, pois não temos o interesse de tomar dinheiro das famílias sem necessidade. Utilizamos os métodos do AA e NA, já que são os grupos que mais recuperam as pessoas pelo mundo, mais do que qualquer igreja ou clínica. Também não temos o costume de dizer que alguém foi curado, e sim tratado. Não acreditamos na cura.

Por que? Acreditamos, assim como o NA e o AA, que a dependência é uma doença progressiva incurável. A pessoa dependente, mesmo abstinente, nunca mais poderá utilizar nenhuma substância que altere seu estado natural. É como se fossemos uma vela. Quando você começa a utilizar estas substâncias, a vela vai queimando. Se a pessoa para de utilizar por um tempo, a vela não se regenera, mas permanece no ponto em que parou. Se usar novamente, a vela volta a queimar de onde a cera tinha parado. É exatamente assim, o indivíduo nunca terá o controle, se ele experimentar novamente, ele já volta lá no fim, com a mesma obsessão de antes. Também consideramos a dependência uma doença fatal. Em todas as histórias de dependentes químicos, existem três finais possíveis: cadeia, caixão ou clínica. Por estes motivos utilizamos o termo “tratamento”, e nunca a palavra “cura”.

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Como funciona a internação compulsória? Temos que salientar a diferença entre internação involuntária e internação compulsória. A internação compulsória é determinada por um juiz e a involuntária é determinada por um médico psiquiatra. Todos os pacientes que temos na Huxley e que foram internados de maneira involuntária, foram internados sob ordem do Dr. Fábio, que é médico psiquiatra. As clínicas não podem internar ninguém involuntariamente. Só quem pode fazer isso é um psiquiatra, como o que nós temos aqui. Somos extremamente legalistas.

Alguém que deixou de ser dependente pode ser feliz sem o uso das drogas? Com certeza. O indivíduo precisa se conhecer, saber do que é capaz e realizar coisas, sempre ao lado de Deus. Quando eu vejo que ajudo pessoas a saírem da dependência, a sensação de prazer e alegria que tenho é maior do que qualquer substância que eu poderia utilizar. Essa busca por coisas grandes que podemos realizar é o que nos faz ter prazer. É muito bonito de ver quando o dependente sai daquele mundinho de viciado e vê este mundão de meu Deus, essa mudança repentina é linda.

Você ficou muito conhecido ao atender o cantor Hudson, da dupla Edson e Hudson. Como foi o tratamento dele? Na época, há dois anos, ele estava muito queimado na mídia, devido a alguns escândalos, mas graças a Deus ele é um caso de sucesso. O tratamento dele durou seis meses. No terceiro mês, lembro dele me dizer que iria me matar, claramente uma reação do período de abstinência. No final do tratamento ele me chamou para ser padrinho do casamento dele. Somos amigos até hoje.

Você também já participou de entrevistas na televisão, com o apresentador Geraldo Luís por exemplo. Ele é um grande amigo, participava antigamente de um programa de rádio dele, onde eu respondia perguntas relacionadas à dependência química. Por causa disso, até hoje ele me chama para participar dos programas dele, na TV Record, de vez em quando. Também tive a oportunidade de participar de um programa do Fantástico, na Rede Globo, e em breve pode ser que eu participe em algo do SBT. Mas estas coisas só são possíveis devido ao meu trabalho.

É possível utilizar drogas e não ser viciado? É por sua conta e risco. O nível de dependência varia muito da pessoa e do momento da vida em que ela se encontra. Mesmo que alguém utilize a droga sem ser viciado por muito tempo, a qualquer momento ela pode passar a ser dependente da substância. Não existe garantia, é arriscado demais. Não existe um método para saber se você se tornará um dependente ao utilizar drogas.

Como saber que um filho, por exemplo, está se envolvendo no mundo das drogas? O adolescente costuma dar sinais muito claros quando começa a utilizar estas substâncias. Primeiro ele começa a se trancar no quarto. Depois, a frequência nas aulas e as notas da escola começam a baixar. Ele começa a se isolar da sociedade, as pessoas que o procuram são suspeitas, você percebe que são envolvidas com o tráfico. É muito complicado porque os pais não querem isso para os filhos, mas desde cedo o envolvem em um ambiente onde em cada festa ou ocasião especial há o consumo de bebidas. Ou seja, a própria família pode influenciar o jovem a se envolver neste perigoso mundo. O que os pais precisam fazer é simples: prestar atenção nos filhos e nos sinais que ele apresenta.

Em todos estes anos, qual história de superação lhe marcou mais? A minha (risos). Digo isso porque a luta continua, até hoje, e vai continuar para sempre. Tem várias histórias, mas a minha é a que conheço melhor. Entrei no mundo das drogas com 18 anos, por baixa autoestima. Eu já bebia e usei a maconha por seis anos. Quando eu tinha 23 anos usei cocaína injetável, de maneira muito intensa. Aos 25 fui internado e parei. Perdi tudo que eu tinha, tudo mesmo, desde bens materiais até minha dignidade. Não fui preso apenas porque Deus não quis. Quando a polícia veio atrás de mim, pedi ajuda para meu pai. Contei para ele sobre meu envolvimento com o tráfico e ele me ajudou. Eu cheguei a vender um quilo de cocaína por semana. Hoje eu olho para trás e vejo que minha história é de superação.

O que você diria para quem é dependente químico ou tem algum parente ou amigo nesta situação? Procure tratamento. Quem consegue sair do mundo das drogas irá experimentar sensações de êxtase e prazer que substância nenhuma é capaz de proporcionar. A diferença da Huxley para as outras clínicas é que nós temos uma proposta diferente. Verifique, antes de internar seu filho, se o problema dele é mesmo o uso de droga. Muitos jovens estão buscando as drogas por possuírem diversos outros problemas, como baixa autoestima, falta de atenção dos pais ou qualquer outro problema psicológico. Nós temos meios de verificar quais as necessidades de cada paciente. Há esperança de felicidade para qualquer um que buscar tratamento. As portas da Huxley estão abertas para todos que desejarem conhecer nossas unidades.


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