Professores de Artur Nogueira aderem à greve estadual
Manifestação realizada ontem reuniu cerca de 70 pessoas entre alunos e professores.
Cerca de 70 pessoas entre alunos e professores da rede estadual de ensino de Artur Nogueira realizaram uma passeata na avenida XV de Novembro na noite de ontem (23). O protesto foi em relação à greve estadual dos professores que começou na segunda-feira, dia 16. Em Artur Nogueira cerca de 10 professores aderiram a paralisação. A categoria pede reajuste salarial e também mais qualidade nos serviços.
A greve foi convocada pelos Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) após assembleia realizada na sexta-feira, 13 de março, no vão livre do Masp, em São Paulo.
A categoria reivindica aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística para Estudos Socioeconômicos), com jornada de 20 horas semanais de trabalho.
Segundo o professor de História Sílvio Canovas Martinez Júnior, que aderiu a manifestação em Artur Nogueira e esteve no ato de ontem, a greve é para que haja mais qualidade no ensino, algo que deve beneficiar alunos e professores. “A gente chegou no máximo de ruim que podia”, frisa. “Ou a gente se mobiliza agora ou não vai adiantar reclamar.” Ouça:
O ato que durou cerca de uma hora também contou com a presença de alunos que levavam cartazes e usavam apitos.
De acordo com a professora de Português Andrea Parra Teixeira, visitas estão sendo feitas nas escolas da rede no município para que mais professores se somem ao protesto. “Estamos fazendo a conscientização em outras escolas para uma paralisação geral na quinta-feira (26).” Na sexta-feira, dia 27, outra assembleia deve ser realizada em São Paulo para debater a pauta.
Mas para Andrea há mais problemas que devem ser reivindicados. Ouça:
Ainda não há data para o fim da paralisação dos professores. Neste período os alunos não terão aulas das disciplinas de professores que aderiram a greve, uma vez que é negado pelo estado eventuais substitutos para ocupar postos de professores em greve.
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