Problema na Saúde em Artur Nogueira pode ser resolvido com pagamento de dívidas, diz Zezé
Segundo vice-prefeita, moradores e empresas devem R$ 29 milhões a Prefeitura
Da redação
Mais uma vez foi realizada uma reunião para debater a saúde pública de Artur Nogueira. Nesta quinta-feira (17), através da Comissão de Saúde, representantes do Poder Executivo e Legislativo estiveram no Salão Nobre da Câmara e sinalizaram preocupação com a situação do setor. Durante o encontro, houve momentos de desentendimento com debates tensos e calorosos.
Fizeram parte da mesa os vereadores Rodrigo de Faveri (PTB), Davi da Rádio (DEM) e Lucas Sia (PSD); a vice-prefeita Zezé da Saúde (PSDB); a secretária de Saúde Sandra Gaido; e a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Vilma Sia.
A falta de dinheiro, segundo a vice-prefeita Zezé (PSDB), é a principal causa do problema da Saúde no município. Ela afirmou, durante a reunião, que a solução poderia advir do pagamento de impostos atrasados. Atualmente, a cidade possui diversos inadimplentes físicos e jurídicos. “Precisamos de uma verba muito grande. Temos R$ 29 milhões em dívidas de munícipes e empresas, se conseguíssemos arrecadar essa verba montaríamos um programa médico de qualidade excelente”, observou Zezé da Saúde (PSDB).
O presidente da Comissão, Rodrigo de Faveri (PTB), realça que os vereadores se colocam à disposição para servir de intermediadores entre a população e a prefeitura. “Não saímos daqui com o problema resolvido! Fizemos nosso papel de vereadores, de intermediadores junto ao povo e o Executivo”, afirmou. O parlamentar ressaltou que ele e os colegas de Casa esboçam uma sensação de impotência perante o problema da Saúde, e afirma que o Executivo também tem suas limitações, contudo constata que as reuniões das comissões têm auxiliado na melhoria do atendimento aos munícipes.
A pauta da comissão extraordinária era o déficit na área de ortopedia em Artur Nogueira, porém outros temas foram abordados, ocupando a maior parte da reunião. Sandra Gaido, secretária de Saúde, recusou se pronunciar à imprensa. Por isso, em nota, a Assessoria de Comunicação, disse que a “Prefeitura está estudando a melhor solução possível para redução da demanda reprimida”.
Por fim, Executivo e Legislativo concordaram que a falta de verba atrapalha a execução e desenvolvimento dos trabalhos no setor médico. Contudo, a melhoria do setor ortopédico permanece em análise e no aguardo pelos moradores.
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