Parlamentar nogueirense diz que é preciso incentivar a construção de reservatórios em residências
Vereador afirmou que morador deve receber incentivo para construir reservatório em casa
Da redação
O vereador Cristiano da Farmácia (Solidariedade) usou o tempo de fala livre durante a última sessão da Câmara de Artur Nogueira, na terça-feira (3), para pedir que o Executivo da cidade incentive a construção de reservatórios subterrâneos em residências para ajudar a aliviar a situação em período de estiagem. A sugestão ocorre em um período em que o município enfrente uma crise hídrica.
Para o parlamentar, isso só vai acontecer se o morador tiver algum benefício. “Podemos ter em nossa cidade um reservatório de 150 milhões de litros de água, mas isso só vai acontecer se o cidadão tiver algum benefício. Se eu tiver um hidrômetro ligado na rede e não consumir nenhuma água do Saean, eu não devia pagar nada, talvez pagar o esgoto” iniciou ele.
Ainda segundo o edil, a construção desses reservatórios custa caro, o que acaba dificultando que o morador faça essa construção, mas isso muda caso ele tenha algum benefício. “Existe a necessidade de que todos, ou quem quiser, faça a implantação de reservatórios subterrâneos que hoje tem aproximadamente cinco mil litros, ou seja, 30 mil casas são 150 milhões de litros armazenados dentro da cidade, mas a pessoa só vai fazer isso, captar água da chuva, se tiver algum benefício. E qual é esse benefício? É o de não pagar a água tratada se não consumir”, pontuou.
“Agora, quem é que vai gastar R$ 10 mil pra fazer um reservatório e ter que continuar pagando uma água que ele não está usando?”, questionou. “Então, que se estude essa proposta, que a gente tenha um reservatório gigante dentro da cidade”, completou.
Ainda em seu discurso, ele também destacou que é necessário que se faça um desassoreamento constante da represa da cidade. “Apesar de ter sido feito o desassoreamento pelo ex-prefeito Celso Capatto, quem passa por lá, vê que não adiantou muita coisa, porque está assoreada novamente. Tem que existir um projeto como tem no [Rio] Tietê, que tem uma máquina trabalhando o tempo todo, arrancando lama de lá dentro e aqui acontece a mesma coisa, a água vem, traz a terra que vai assoreando e o problema vai se repetindo”, frisou.
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