Balneário Municipal: Paraíso abandonado
Balneário Municipal Guilherme Carlini já foi um espaço turístico
Reportagem: Hidaiana Rosa
Imagine um local em que você poderia passear com a família e curtir momentos de lazer. Imagine também que esse lugar seja um espaço arborizado e público, equipado com pista de bicicross e skate, seis quiosques com churrasqueiras, sanitários e vestiários, mesas e quadra de vôlei. Tudo de graça.
Acredite se quiser, essa era a situação do Balneário Municipal Guilherme Carlini no ano 2000. O balneário que conhecemos hoje, antigamente chamado de Conjunto Aquático Municipal, era um espaço público, conservado, e que atraía pessoas de várias cidades.
Situação atual
Os anos passaram e a situação que os nogueirenses presenciam hoje é bem diferente. O Balneário Municipal Guilherme Carlini, popularmente chamado de “prainha”, está depredado, a água está suja e cheira mal, o que incomoda os moradores que residem próximo ao espaço.
O que antes era considerado local de diversão, tornou-se preocupação, desconforto.
Durante uma sessão fotográfica que realizou no balneário, a equipe do Portal Nogueirense verificou que a estrutura física da área está danificada. Bancos e mesas estão quebrados, já não existe quadra de vôlei, nem quiosques com churrasqueiras e, muito menos, todo aquele espaço de lazer citado no início da matéria.
Se fosse revitalizado, o Balneário Municipal Guilherme Carlini seria um ótimo ponto de lazer, um cartão postal de Artur Nogueira. Porém, a Secretaria de Obras do município tem planos diferentes para o local.
“Ali faz parte de um projeto maior. Existe a ideia de fazer a Praça dos Três Poderes [Legislativo, Executivo e Judiciário] naquela região ali, o que implica numa alteração da avenida.”, explica o secretário de Obras, Fernando Arrivabene.
O processo de restauração do balneário é algo que exige muito trabalho e, ainda segundo o secretário de Obras, aquela região é muito complicada, envolvendo vários setores profissionais numa possível revitalização. “São vários projetos e não um só. Ali envolve projetos ambientais, viários e de construção civil. Tem uma área enorme de brejo que precisa ser reflorestada e tem até uma mata. É uma região complicada”, finaliza Fernando Arrivabene.
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