03/12/2016

Ônibus incendiado em rua de Artur Nogueira gera risco de acidentes

Moradores reclamam de falta de segurança no local

Da redação

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O ônibus que foi incendiado durante os atos de protesto contra a morte de dois adolescentes, na quinta-feira (24), em Artur Nogueira, continua na Rua Ricardo Tagliari, no Parque dos Trabalhadores, há mais de uma semana. Parte da rua sentido Bairro/Centro permanece obstruída, pois o proprietário do veículo e responsável pela viação do mesmo não retirou os restos incinerados. Moradores das imediações da via reclamam do risco de acidentes.

O veículo foi atacado por manifestantes que protestavam contra a morte dos menores de idade, um de 16 e outro de 17, que faleceram após colidirem com a motocicleta, modelo Honda/CG preta, contra um poste. Após o fato, um grupo de moradores incendiou dois ônibus e depredaram um caminhão do Corpo de Bombeiros de Paulínia (SP). Um dos ônibus incendiados, de porte menor, já foi retirado da via pelo proprietário. Entretanto o outro, o maior deles, continua no local dos acontecimentos.

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A situação que se encontra o veículo, obstruindo uma das faixas da Rua Ricardo Tagliari, gera insegurança a alguns moradores, devido ao risco evidente de acidentes na via. O segurança Aparecido Campos Barbosa, de 54 anos, reside nas imediações da rua em que está o ônibus. Ele afirma que por pouco não colidiu contra um automóvel que passava pelo local nesta sexta-feira (2). “Eu estava transitando com a minha moto hoje, por coincidência, e quase bati de frente com um carro que estava na faixa contrária. O perigo maior é durante o horário de pico”, relata.

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Automóveis, motos, caminhões e ônibus precisam invadir a ciclo-faixa – na mão contrária – para poderem trafegar, colocando em risco a vida de ciclistas e pedestres. O aposentado Sebastião Campos, de 80 anos, reside na Rua José Mansur, esquina com a Rua Ricardo Tagliari. Ele declara que fica receoso de que um grave acidente aconteça. “Está arriscado mesmo, ainda mais a noite. Qualquer hora vai acontecer um acidente grave aqui”, alerta.

O proprietário do ônibus incendiado lamentou o fato e declarou que aguarda um parecer do setor de Trânsito de Artur Nogueira para saber se o veículo deve passar por perícia ou se já pode ser retirado da via. “Ainda não recebi nenhuma notificação do setor de Trânsito, ou das autoridades do município, informando se já devo ou não retirar o ônibus do local”, esclarece.

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Uma testemunha, que não quis se identificar, relatou que algumas pessoas estão retirando ferragens do ônibus para serem vendidas como reciclagem, o que vai acrescentar no prejuízo do proprietário do veículo que estava avaliado em cerca de R$ 150 mil, e não contava com seguro contra roubo ou danos.

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