07/04/2011

O que aconteceu com este homem?

Bentlin fugiu da Unicamp e foi para Paulínia preocupando toda a família

Riane Barbosa

Após reclamar de cegueira em um dos olhos na quarta-feira (30), Eraldo Bentlin, de 53 anos, foi levado pela família ao Centro de Especialidades do Itamaraty, em Artur Nogueira. Bentlin foi atendido e recebeu um encaminhamento para o Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas.

Após exames na Unicamp, os médicos constataram que o paciente tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em vários pontos na região da cabeça, o que explicou a perca de parte de sua visão. O paciente precisou permanecer internado para fazer outros exames e começar o tratamento. Não foi permitido o acompanhamento dos familiares junto ao paciente devido a idade de Bentlin.

Segundo a família, ele já vinha sofrendo com problemas de saúde.

Nesta terça-feira (05), por volta das 16 horas, em uma das visitas que o paciente tem direito, a família descobriu que Bentlin não estava mais no hospital. “Cheguei ao hospital e recebi a informação de que meu pai não estava mais no local, que havia fugido desde a manhã”, comenta a filha do paciente, Andressa Bentlin.

A família assustada fez o boletim de ocorrência em Campinas e procurou por Bentlin, que ainda não estava totalmente recuperado, por toda a cidade e nos hospitais próximos, mas não o encontrou.

Depois de quase 24 horas sem notícias, na manhã de quarta-feira (06), os policias militares de Artur nogueira avisam a família que Bentlin tinha sido encontrado na cidade de Paulínia.

Aliviada, a família buscou o paciente, que não se lembra de como foi parar na outra cidade.

A Assessoria de Imprensa da Unicamp afirma que o paciente saiu sem permissão. “O paciente não teve alta, ele foi encaminhado para fazer novos exames e nesse processo ele evadiu do hospital”. Ainda segundo o hospital, o paciente deverá voltar para terminar o tratamento iniciado.

O mistério que a família enfrenta é como o parente fugiu da Unicamp e foi encontrado em Paulínia, depois de uma noite. “Se não tivéssemos ido visitá-lo, só iríamos ficar sabendo no outro dia de tudo o que aconteceu”, desabafa a filha.


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