16/03/2013

Mulher morre após passar mal; resgate demora mais de 45 minutos, segundo PM

Da redação A dona de casa Rauzira da Silva Carvalho, de 56 anos de idade, morreu na manhã de sábado (16), após ter passado mal enquanto caminhava pela Avenida Santo Amaro, no Bom Jardim, em Artur Nogueira. A ambulância teria demorado no mínimo 45 minutos, segundo a Polícia Militar. Segundo o Boletim de Ocorrência, a […]

Da redação

A dona de casa Rauzira da Silva Carvalho, de 56 anos de idade, morreu na manhã de sábado (16), após ter passado mal enquanto caminhava pela Avenida Santo Amaro, no Bom Jardim, em Artur Nogueira. A ambulância teria demorado no mínimo 45 minutos, segundo a Polícia Militar.

Segundo o Boletim de Ocorrência, a PM foi informada às 7h53 de que uma mulher havia caído após passar mal próximo a um canteiro central do bairro. Imediatamente, o policial que recebeu a ligação solicitou que uma viatura fosse até o local e ligou para a emergência do Pronto-Socorro onde, segundo o policial, a atendente informou que teria recebido uma ligação às 7h45 e que uma ambulância já teria saído para prestar o socorro a mulher.

Os policiais chegaram no local indicado às 7h56 e encontraram Rauzira já sem sinais de vida, rodeada por várias pessoas. A ambulância chegou às 8h30. A vítima foi encaminhada para o Pronto-Socorro Municipal de Artur Nogueira, onde o médico constatou morte natural.

Populares que presenciaram o fato afirmaram que estavam ligando para o Pronto-Socorro desde às 7h10 e que até o momento não havia chegado nenhuma ambulância, o que aumentaria a demora do resgate para 1h20.

Segundo a secretária Municipal de Saúde, Dra. Eunice Mendes Simões Coelho, a demora no socorro da vítima ocorreu devido uma coincidência. “A funcionária do Pronto-Socorro recebeu uma ligação às 7h45 solicitando uma ambulância para a Avenida Santo Amaro, casa número 1.140, onde havia uma senhora acamada passando mal. A funcionária do PS solicitou que uma ambulância fosse até o local. Das 7h45 até às 8 horas, a funcionária recebeu outras ligações cobrando o envio de uma ambulância para socorrer a mulher, inclusive da PM, às 7h53. Ela achou que era o mesmo resgate, mas na verdade se tratava de dois. Quando foi às 8 horas, a funcionária recebeu outra ligação, desta vez mais detalhada, e ela identificou que se tratava de outra ocorrência. Ela acionou outra equipe de resgate, que chegou ao local às 8h30. Segundo a atendente, antes das 7h45 nenhuma ligação foi registrada”, afirma Dra. Eunice.

Ainda segundo a secretária de Saúde, não houve omissão no socorro. “Foi o tempo necessário para identificar o tipo de resgate necessário e deslocar uma equipe até o local, o que dificultou foi que houve dois atendimentos semelhantes, uma coincidência que acabou atrapalhando o resgate. Nós vamos tomar providências para que este tempo seja diminuído, vamos implantar algumas alterações no atendimento das ligações, tudo para diminuir o tempo de resgate. O que ocorreu com a senhora não teria como salvá-la, pois ela sofreu um infarto fulminante, não teria como ela ser salva, nem se ela estivesse dentro de um hospital”, afirma Dra. Eunice.

Segundo a secretária a outra senhora socorrida anteriormente passa bem.


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