16/02/2022

Melinho comenta negativa dos vereadores sobre redução de salários

Parlamentar disse que foi pego de surpresa com a decisão dos colegas de votarem o projeto com Dispensa de Pareceres

Melinho é autor do projeto

Da redação

O vereador Melinho (DEM) usou seu tempo de fala livre na sessão da Câmara de Vereadores da última segunda-feira (14), para comentar a decisão dos colegas que rejeitaram o Projeto de Lei 001/2022 que propunha a redução em 20% do subsídio dos vereadores. O parlamentar disse que foi pego de surpresa com a decisão dos colegas de votarem o projeto com Dispensa de Pareceres, quando ele não vai para as comissões da Casa de Lei.

A Dispensa de Pareceres foi assinada pelos vereadores Miltinho Turmeiro, Nando do Gás, Cicinho, Adalberto Di Lábio, Beto Baiano, Zezé da Saúde, Neidão do Gás, Henrique Teles, Zé da Elétrica, Tenente Marcelo e Zé Pedro Paes.

Vereadores foram contra redução de seus salários

No dia da sessão, o projeto foi derrotado por 10 votos contrários e apenas um favor, o do vereador Melinho. Na votação, nenhum vereador fez o uso da palavra para explicar o porquê estava votando contra. O projeto pedia diminuição salarial em 20% de todos os vencimentos até dezembro de 2024. O montante economizado, mais de R$ 600 mil, era para ser gasto no combate ao novo coronavírus na cidade.

Melinho disse, durante o tema livre, que mesmo que a Comissão de Constituição e Justiça e Redação desse parecer contrário ao projeto, ele levaria a discussão para o plenário. “Ainda me caberia recurso para o plenário, que é soberano, assim como foi hoje. Foi rejeitado o projeto e por tanto, ele será arquivado”, explicou Melinho.

Em seguida, ele disse que foi pego de surpresa com a decisão dos colegas de votarem o projeto a toque de caixa. “Eu disse que não iria causar nenhuma polemica e não vou, mas o que tem que ser dito, tem que ser dito. O ato praticado me pegou de surpresa e repito, tem previsão regimental. O voto é individual, cada um vota com aquilo que a consciência permite, entretanto é discutível, existe prós e contra e como não houve a criação de nenhuma celeuma, como eu gostaria que tivesse, para que pudéssemos amplamente discutir, eu vou deixar claro, mesmo que a CCJ tivesse dado parecer contrário, eu apresentaria um recurso para que o plenário pudesse deliberar”, finalizou Melinho.

Entenda a proposta 

A proposta foi elaborada pelo vereador Melinho (DEM) propunha diminuição em 20% dos vencimentos mensais e justifica que o valor deve ser gasto na área da saúde, em especial, no combate ao novo coronavírus. Até 2024 a economia pode ultrapassar os R$ 600 mil.

Em sua justificativa, Melinho afirmava que “Cada qual está colaborando da forma que poder entendo eu que chegou a hora, de nós, políticos, parlamentares, darmos nossa parcela de colaboração, abrindo mão de um direito nosso, estabelecido em lei, sendo denominados subsídio mensal, pelos trabalhos legislativos, aplicando uma redução nos atuais subsídios mensais, e, permitindo que o executivo, com esta economia, possa aplicar em favor daqueles, mais necessitados”, argumenta.

O vereador reforça a economia. “Se multiplicarmos o valor economizado mensalmente, no valor de R$ 18.335.74, com redução dos nossos 12 vereadores, e, se somarmos até o final do mandato, 34 meses, alcançaremos o importe total de R$ 623.415,30, valor significativo, levando em conta a sua somatória”, informa.

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