24/06/2013

Manifestantes voltam a paralisar pedágio Artur/Engenheiro

Depois do manifesto realizado na manhã do último domingo (23), cerca de cem pessoas participaram novamente de um protesto no pedágio que liga Artur Nogueira a Engenheiro Coelho. O movimento aconteceu na noite de segunda-feira (24), no km 159 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332). O protesto começou às 17 horas e foi até às […]

Depois do manifesto realizado na manhã do último domingo (23), cerca de cem pessoas participaram novamente de um protesto no pedágio que liga Artur Nogueira a Engenheiro Coelho. O movimento aconteceu na noite de segunda-feira (24), no km 159 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332).

O protesto começou às 17 horas e foi até às 20 horas com manifestantes de Artur Nogueira, Engenheiro Coelho e estudantes do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). A manifestação teve início com cartazes e faixas contra o preço da tarifa cobrada pela concessionária Rota das Bandeiras. Em seguida parte dos manifestantes ultrapassou, à pé e de forma pacífica, a Praça de Pedágio e colocou pneus impedindo a passagem dos veículos. Uma das placas, que anuncia os preços das tarifas, teve os valores alterados por um grupo de manifestantes.

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Por outro lado, moradores de Engenheiro Coelho atearam fogo em pneus. “Estamos reivindicando tarifa zero para os veículos com placa de Engenheiro Coelho. Não queremos desconto, queremos isenção para Engenheiro Coelho! Esse fogo é um protesto para que eles acordem e vejam a nossa situação. Estamos ilhados em Engenheiro Coelho. Em menos de cinco quilômetros temos dois pedágios. Isso é injusto! Estamos indignados”, afirma o morador de Engenheiro Coelho e produtor rural, Antônio de Oliveira.

Protesto no pedágio

Mesmo aqueles que estudam em outras cidades fizeram questão de declarar apoio ao protesto. “Isso é um movimento nacional de extrema importância para que a gente acabe com toda essa roubalheira, essa corrupção, que estamos vendo em todo o Brasil. A causa é muito nobre porque o acesso a uma faculdade não pode ser bloqueado por causa de um pedágio. Estou aqui como um nogueirense, como um brasileiro, em busca de melhorias”, afirma o estudante de Economia da PUC João Paulo Miranda Alves.

Protesto no pedágio

O estudante de Música da Unasp, Henrique Augusto Faria, levou o instrumento musical para o protesto. “Eu estou trazendo o que eu posso fazer de melhor pelo meu país que é a música. Tenho parentes em Artur Nogueira que eu visito frequentemente, faço compras nos supermercados de Artur Nogueira e a cada viagem gasto em torno de R$ 8. Todo mundo sabe que a vida financeira de um universitário é apertada e temos que gastar essa fortuna com pedágio”, afirma o estudante.

Protesto no pedágio

A Polícia Rodoviária acompanhou toda a manifestação e comentou sobre a queima de pneus. “Não tenho nada contra, desde que não envolva risco para as pessoas que estão aqui. Tenho a disposição um caminhão pipa, se o fogo se alastrar e for para algum lugar que não esteja na margem de segurança eu já vou intervir para apagar. É o nosso trabalho fazer a sinalização e garantir a segurança dos manifestantes”, afirma o comandante da Polícia Rodoviária, capitão Hugo.

Protesto no pedágio

Segundo um dos organizadores, o manifesto continuará. “Nossa proposta é estender o protesto pela semana de forma pacífica. Não somos a favor de fogo, muito menos de violência. Somos contra todo e qualquer tipo de vandalismo. Convidamos toda a população de Artur Nogueira e de Engenheiro Coelho para que se una a nós e venha em paz pedir por melhorias”, afirma o estudante de Direito da Unasp, Pedro Montanini Neto.

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

Protesto no pedágio

[poll id=”38″]


Comentários

Não nos responsabilizamos pelos comentários feitos por nossos visitantes, sendo certo que as opiniões aqui prestadas não representam a opinião do Grupo Bússulo Comunicação Ltda.