25/04/2022

Júri popular absolve acusado de matar cabeleireiro em Artur Nogueira

Crime ocorreu em 2016 e o Ministério Público argumentou que as provas contra o réu eram contraditórias

Da redação

O júri popular realizado nesta segunda-feira (25), na Câmara de Artur Nogueira, absolveu o homem acusado de matar o cabeleireiro Claudilson Alves Roque (Guto), em 2016, no Jardim Planalto.

Foi o Ministério Público (MP), que pediu a absolvição do rapaz  alegando provas contraditórias contra o réu. Ele foi denunciado por homicídio, mas durante o processo judicial, a promotoria pública não conseguiu comprovar que teria sido de fato ele o autor do homicídio.

O julgamento foi iniciado com a escolha dos jurados, cinco mulheres e dois homens. Em seguida, foram ouvidas testemunhas e o réu.

Após as testemunhas, o promotor fez o uso da palavra e no final de sua explanação, pediu que o réu fosse absolvido, pois não havia provas de que ele havia sido o autor do crime. Diante da argumentação, os jurados decidiram então seguir o Ministério Público e absolveram o acusado do crime do homicídio.

Álvaro de Andrade Junior, advogado de defesa falou sobre absolvição do cliente. “Nós trabalhamos no processo já há três anos e demonstrando através de ações, mecanismo e recursos, de que realmente não há provas de que ele foi o autor e isso ficou comprovado hoje”, disse ele.

O promotor de justiça, presente no júri, não quis gravar entrevista, mas disse que caso haja novas provas sobre o crime, o caso pode ser reaberto e  investigado.

O júri foi presidido pelo juiz substituto Felipe Cavasso, que está na Comarca de Artur Nogueira interinamente.

Relembre o caso

O corpo do cabeleireiro Claudilson Alves Roque (Guto), de 44 anos, foi sepultado na manhã desta segunda feira (21), às 8 horas, no Cemitério Municipal de Artur Nogueira. Ele foi vítima de um assassinato ocorrido na madrugada deste domingo (20), por volta das 2 horas, no Jardim Planalto. A vítima foi alvejada com três tiros no tórax e morreu no local.

Natural de Cosmópolis, Claudilson residia no Jardim Planalto, em Artur Nogueira, no mesmo local onde ocorreu o crime. Ele deixa a filha Bruna, de 21 anos.

Crime

Um homem foi assassinado com três tiros na madrugada deste domingo (20) em Artur Nogueira. Ele foi encontrado pela Guarda Civil Municipal (GCM) caído no chão do próprio quarto. O crime ocorreu por volta das duas horas no Jardim Planalto. De acordo com testemunhas quatro pessoas suspeitas foram vistas próximas ao local no momento do crime.

Vizinhos escutaram cerca de quatro estampidos e desconfiaram do barulho. Uma guarnição da GCM foi acionada e ao chegarem foram informados que o barulho dos tiros vinha da residência do cabeleireiro Claudilson Alves Roque, de 44 anos, também conhecido como Guto, localizada na Rua José Aparecido Neves. Ele foi encontrado aparentemente sem vida pelos guardas, que imediatamente acionaram uma ambulância.

Após constatado o óbito, peritos da Polícia Civil foram acionados e estiveram no local. Eles registraram as cenas e confirmaram as marcas de três disparos feitos na região do tórax.

Os policiais apreenderam no local dois projéteis e um canivete que foram encaminhados para perícia.

Guto frequentava toda semana as missas da Igreja Santa Rita de Cássia. Também gostava de cantar e participava do grupo musical da igreja.

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