01/09/2017

Hospital de Artur Nogueira nega suspeita de superbactéria KPC na unidade

Comunicado foi feito através de nota à imprensa

Da redação

O Hospital Bom Samaritano (HBS) de Artur Nogueira informou, na tarde desta sexta-feira (1), que a suspeita de que um paciente estaria contaminado com a superbactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) na unidade médica não procede. Uma nota à imprensa foi encaminhada pelo setor jurídico do HBS em relação ao caso, declarando que o paciente se encontra isolado em um leito por decorrência de um procedimento padrão.

De acordo com o comunicado feito pelo setor jurídico do HBS, a suspeita se ocasionou por decorrência de um paciente que foi mantido em leito isolado após chegar ao hospital na segunda-feira (28 de agosto) vindo de outra unidade médica. Apesar disso, conforme o hospital, o caso não se trata de uma ação de segurança contra a referida bactéria, mas sim, um procedimento padrão para a avaliação do paciente, já que o mesmo veio de outra unidade médica com quadro de internação.

Conforme informou em nota, “o Bom Samaritano Serviços Médicos, em atendimento à solicitação de informações referente ao paciente transferido na data de 28 de agosto, vem informar que o internado veio de outro serviço de saúde e, atualmente, segue em cuidados médicos por profissionais do Hospital em isolamento por ser procedimento comum, quando o paciente esteve internado em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em outra unidade. O Hospital aguarda a evolução do paciente para programação de alta, sendo que não houve diagnóstico por parte da equipe deste serviço a bactéria KPC”.

KPC

A superbactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) foi diagnosticada primeiramente nos Estados Unidos em 2000, proveniente de uma mutação genética, tendo resistência a diversos antibióticos. A presença da bactéria KPC pode estar em fezes, na água, no solo, vegetais, cereais e, até mesmo, em frutas. Geralmente, a transmissão dela acontece em ambientes hospitalares, com o contato de secreções de algum paciente já infectado.

A bactéria KPC pode ocasionar pneumonia, infecções sanguíneas e de trato urinário, enfermidades que podem levar a infecção generalizada, podendo resultar em óbito. Idosos, crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e com baixa imunidade, submetidas a longos períodos de internação em hospitais são mais vulneráveis à KPC.

Sintomas e diagnóstico

Entre os sintomas ligados à KPC estão febre, prostração, dores no corpo – em especial na bexiga quando afeta o trato urinário, além de fortes tosses no quadro de pneumonia. O diagnóstico dessa bactéria ocorre somente por um exame de laboratório, capaz de identificar a presença dela por meio de coleta de material retirado do sistema digestivo do paciente para análise.

Recomendações

Para se prevenir contra a KPC, é recomendado lavar frequentemente as mãos, em especial, antes e depois de ter contato com pessoas doentes e, sempre utilizar álcool gel. Fazer o uso de antibióticos somente se prescritos com orientação médica.

Manter as vistas afastadas dos pacientes infectados e evitar visitas e consultas em hospitais também colaboram para a prevenção. Em caso de haver a suspeita de qualquer sintoma, um médico deve ser procurado imediatamente.

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