Exclusivo: Delegado fala sobre investigações do duplo homicídio que chocou Artur Nogueira

Da redação

O delegado de Artur Nogueira, Dr. Lucio Petrocelli, responsável pelas investigação do duplo homicídio que chocou a cidade, falou que a Polícia Civil está investigando o caso e que aguarda a chegada dos laudos periciais, além de ouvir ainda outras testemunhas envolvidas no caso para concluir o inquérito.

Em entrevista exclusiva ao Portal Nogueirese, Dr. Lúcio falou como está o trabalho. “Ainda tem diligências para serem cumpridas, pessoa serem ouvidas. Uma das vítimas feridas ainda não foi ouvida, porque ela ainda está internada. Tem ainda laudos periciais, laudos do local do crime, laudo da arma e laudo necroscópico das vítimas que faleceram. Temos que juntar tudo isso no inquérito para depois formar uma convicção”, explicou o delegado.

Dr. Lúcio comentou sobre o depoimento de Helio Valle, acusado de ser o autor do crime. “Ele já foi ouvido e menciona que houve um desentendimento por causa da colocação de uma lixeira, e ai a discussão foi se acalorando e um acabou ofendendo o outro”, narrou.

“Ele alega que foi agredido e como tinha uma arma no carro e com medo, porque os agressores estavam com facões, acabou pegando a arma para conter essas agressões e acabou disparando, primeiro para o alto, deu tiros em direção as pessoas e atingindo até seu funcionário, acidentalmente, ele diz”, completa o delegado.

Questionado se Hélio alegou legitima defesa, Dr. Lucia responde. “Ele fala que foi primeiro insultado, agredido e depois ele atirou. Nervoso ele atirou”.

Sobre a arma do crime, o delegado destacou que Helio tinha a posse da arma e não o porte dela. “A arma era de propriedade dele e tinha documentação registrada junto a Polícia Federal, documentação de registro. Ele podia possuir a arma dentro de sua propriedade, mas não portar na rua. Ele alegou que estava dentro do sítio e ela estava embaixo do tapete do carro”, explicou.

Por fim, o delegado disse que precisa concluir as oitivas das testemunhas, juntar todas as provas e encaminhar para o Ministério Público analisar. O dono da chácara envolvida na confusão também deve ser ouvido.

“Um crime bárbaro que choca a sociedade e realmente incomoda. Parece que a sociedade está intolerante”, encerrou o delegado.

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