28/12/2017

Ex-servidor nega ter estuprado próprio filho em Artur Nogueira

Acusado prestou depoimento nesta quarta-feira (27) para o delegado

Da redação

O ex-funcionário público, envolvido em uma suspeita de estupro em Artur Nogueira, prestou depoimento nesta quarta-feira (27), na unidade prisional em que está recluso. Já na tarde desta quinta-feira (28), a tia e a avó do adolescente, apontado como vítima no caso, foram ouvidas na Delegacia de Polícia Civil do município. A defesa do denunciado considera que as versões relatadas apontam a inocência do suspeito.

Conforme informou a defesa do investigado, o ex-funcionário público, de 43 anos, esteve diante do delegado titular da unidade de Polícia Civil de Artur Nogueira, Dr. Lúcio Antônio Petrocelli, para prestar depoimento sobre os fatos aos quais ele é apontado como suspeito. As declarações foram ouvidas no presídio de Santa Bárbara d’Oeste (SP), onde ele permanece preso. O suspeito negou categoricamente a ação de estupro contra o próprio filho, um menor, de 12 anos.

O caso repercutiu após a prisão temporária do investigado, ocorrida no dia 13 deste mês, ter sido efetuada mediante a suspeita. A denúncia havia partido do Conselho Tutelar, com base num relatório feito por uma psicóloga que atende o adolescente. A psicóloga, até o momento, ainda não foi ouvida, mas em breve passará por uma oitiva policial. Para o advogado de defesa – atuante junto ao escritório Richardson Ribeiro Faria Sociedade de Advogados – frente aos relatos prestados nos depoimentos, a suspeita não caracteriza o delito. “Mesmo com o recesso do judiciário, continuamos (advogados) trabalhando para demonstrar a inocência do acusado”, declarou a defesa.

O mandado de prisão temporária, que deve se estender por até 30 dias desde a captura, foi determinado pelo juiz do município. Ainda diante da posição da defesa, o laudo pericial referente ao filho do ex-servidor apontou resultado negativo para o abuso. O adolescente e a mãe dele já foram ouvidos na quarta-feira passada (20) e também negaram a ação de qualquer ato libidinoso por parte do pai. A avó do menor e uma tia também prestaram depoimento na delegacia na tarde desta quinta-feira (28), tendo ambas negado a suspeita de abuso sexual contra o garoto.

O investigado continua em reclusão até que as investigações sejam suficientes para definir se o envolvido no delito é, de fato, culpado ou não pelo crime. Dr. Petrocelli, delegado de Artur Nogueira que apura o caso, não se pronunciou ao Portal Nogueirense. Ele aguarda para que o prazo das apurações seja finalizado.

O ex-servidor está há 15 dias privado da liberdade na citada unidade prisional.

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