Estudantes fazem paralisação no pedágio Artur/Engenheiro

Alex Bússulo / Paulo Holdorf

Os estudantes do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) fazem um protesto contra o preço do pedágio que liga Artur Nogueira a Engenheiro Coelho. O movimento acontece hoje, domingo (23), no km 159 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332).

O ato reivindica a redução da tarifa para os carros de R$ 4,10 para R$ 1,50 e isenção para os motociclistas, além da isenção da cobrança para os carros com placa de Engenheiro Coelho. A manifestação ganhou força após a criação de uma página no Facebook e promete mobilizar centenas de pessoas das duas cidades.

O movimento paralisará parcialmente a Praça de Pedágio. Segundo os organizadores, a rota que deve ser bloqueada será a do acesso que liga Engenheiro Coelho à Artur Nogueira. Os motoristas e motociclistas deste sentido poderão passar por uma estrada paralela ao pedágio, portanto não serão parados ou prejudicados. “Temos que unir forças para protestar contra o pedágio que tanto tem atrapalhado nossas vidas. Acredito que teremos apoio de todos vez que não estamos lutando por pretensões individuais, queremos o melhor a todos, não aos empresários e governantes que lucram com tal concessão. Não devemos esquecer que protestar é um direito de todos, levando em conta sempre a pacificidade. Acredito que tal movimento já é tardio”, afirma o estudante de Direito, Pedro Montanini Neto.

Os manifestantes se mobilizarão às 8 horas no início da Estrada Municipal Pr. Walter Boger, que liga a Rodovia SP 332 ao Unasp, ao lado da Praça de Pedágio.

A foto acima foi feita pela equipe do Portal Nogueirense durante uma manifestação em novembro de 2010 no mesmo local. Na época, cerca de 300 pessoas protestaram e bloquearam a rodovia por uma hora.  

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Manifestações pelo Brasil

Há mais de uma semana parte da população brasileira sai pelas ruas protestando contra a irresponsabilidade, corrupção e impunidade do governo. As manifestações tiveram início por causa do aumento de 0,20 centavos na tarifa do transporte público, mas se estenderam por diversos motivos.

Enquanto uns reivindicam pacificamente os seus direitos, uma minoria tumultua, afim de aproveitar a brecha das manifestações para se rebelar violentamente.

Muitas cidades, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, se mobilizam a favor dos brasileiros. Em Nova Iorque cerca de 400 manifestantes saem por ruas movimentadas como a Union Square e Times Square. Em Berlim e Dublin, alemães, turcos, irlandeses e muitos outros se juntam aos brasileiros em uma multidão.

Até o momento, nenhuma autoridade governamental tomou alguma posição. Os brasileiros que saem às ruas não tem previsão para encerrar as reivindicações, o que sugere um aumento em manifestações de diversos gêneros.

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