Estado de São Paulo registra a pior seca dos últimos 25 anos”, afirma Defesa Civil de SP
Entre os municípios mais afetados pela crise hídrica severa está Artur Nogueira, sem chuvas significativas desde março de 2024
O Estado de São Paulo atravessa a pior seca dos últimos 25 anos, de acordo com a Defesa Civil estadual. A situação tem intensificado os desafios no combate às queimadas e agravado o abastecimento de água em várias regiões. Entre os municípios mais afetados pela crise hídrica severa está Artur Nogueira, que não recebe chuvas significativas que possam impactar a represa desde março de 2024.
A estiagem prolongada, potencializada pelo fenômeno El Niño, tem intensificado a seca na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e em várias outras regiões do Estado. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) informou que a RMC enfrenta uma “seca severa”, com chuvas muito abaixo da média histórica e temperaturas elevadas, afetando diretamente o abastecimento de água.
A crise atual também tem aumentado drasticamente os focos de queimadas. Meteorologistas da Defesa Civil indicam que 2024 é o pior ano desde o início da série histórica de coleta de dados de incêndios, em 1998. A falta de chuvas está diretamente ligada ao aumento desses incêndios, criando um cenário de estiagem sem precedentes.
Entre janeiro e setembro de 2024, 203 municípios paulistas registraram ocorrências de queimadas. “A estiagem em São Paulo é uma das mais severas dos últimos anos”, afirmam meteorologistas da Defesa Civil de SP.
Desde agosto, o Gabinete de Crise do Governo do Estado empregou 20 aeronaves no combate a incêndios florestais, totalizando 1.100 horas de voo e o uso de 5 milhões de litros de água para conter os focos.
DECRETO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Além disso, cinco municípios paulistas, incluindo Artur Nogueira, tiveram a situação de emergência para estiagem homologada pelo governo. Outras 61 cidades decretaram situação de emergência para incêndios florestais.
“Neste ano, enfrentamos uma estiagem muito severa. A Defesa Civil e o Gabinete de Crise do Governo de SP mobilizaram 15 mil agentes, 2.500 veículos e 20 aeronaves para combater os incêndios florestais. Também foram destinados recursos para apoiar os municípios afetados pela falta de água, com a contratação de caminhões-pipa, construção de adutoras e ajuda humanitária”, destaca a Tenente Coronel Claudia, Diretora da Defesa Civil estadual.
A seca severa mantém diversas regiões do estado em alerta, e a expectativa é de que a situação continue crítica até que o regime de chuvas seja normalizado.
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