31/10/2024

Estabelecimentos de Artur Nogueira terão que fixar cartazes sobre a manobra usada em casos de engasgamento

Conhecida como “manobra de Heimlich”, ela é usada para desengasgar crianças e adultos; medida será válida para escolas públicas e privadas, bares e restaurantes

Da redação

A Câmara de Artur Nogueira aprovou, em segundo turno, o projeto de lei que obriga estabelecimentos como bares e restaurantes, além de instituições de ensino público e privado, a disponibilizarem informações sobre a aplicação da “manobra de Heimlich”, utilizada em casos de engasgamento. O PL, de autoria do presidente da Casa de Leis, foi aprovado por unanimidade e já foi sancionado pelo prefeito Lucas Sia (PL), que agora irá regulamentar como a manobra será aplicada nos locais determinados.

O projeto determina que os estabelecimentos mencionados devem fixar cartazes com instruções sobre como realizar a manobra de engasgamento, tanto em crianças quanto em adultos. “Os cartazes devem estar em locais de fácil visualização e conter os números de telefone de urgência (192) e emergência (193)”, diz um trecho da lei.

Para a vereadora Zezé da Saúde (PRD), o projeto é um verdadeiro salva-vidas. “Temos visto nos meios de comunicação várias pessoas quase perdendo a vida. Se não fossem pessoas habilitadas a realizar essas manobras, muitas teriam perdido a vida. É um projeto que salva vidas. Que sejam realmente afixados esses cartazes para que as pessoas saibam como fazer essa manobra e salvar vidas,” explicou a parlamentar.

Ao comentar a lei, Melinho (PL) disse que ela é útil e necessária, e relembrou um caso em que o marido salvou a vida da esposa que estava engasgada usando a manobra. “Com a demonstração e as orientações de como proceder, há a possibilidade de que alguém presente no local, conhecendo ou consultando aquele cartaz, salve uma vida. É uma matéria de grande alcance social,” afirmou.

Miltinho também concordou com o colega. “Tem gente que acha que é um projeto pequeno, mas ele tem grande valor,” disse.

Presidente da Câmara é autor do projeto

Ao defender o projeto, o presidente da Casa, Adalberto Di Lábio, frisou: “Minha ideia não é ser o salvador da pátria, mas contribuir para salvar uma vida.” Ele destacou a importância da aprovação da lei.

Ele ainda reforçou que já existe uma legislação que estabelece que funcionários de creches e escolas da cidade, tanto públicas quanto particulares, sejam obrigados a realizar cursos de primeiros-socorros, a chamada Lei Lucas, aprovada e sancionada na gestão anterior.

Por fim, ele mencionou que fará um pedido para que a Prefeitura ofereça um curso de primeiros-socorros e abra a possibilidade de qualquer munícipe participar.

Agora, com a aprovação e sanção, a prefeitura deve editar um decreto com as diretrizes de como a lei será efetivamente aplicada na cidade.

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