Ermes e filho são condenados a pagar R$ 300 cada para Aidan
Ambos estão envolvidos em caso de agressão contra vereador de Artur Nogueira
Da redação
A justiça de Artur Nogueira propôs a aplicação imediata de uma pena restritiva de direitos em desfavor do presidente da Câmara de Vereadores, Ermes Dagrela (PR), e o filho dele Ermes Dagrela Junior. A condenação será o pagamento de R$ 300, para cada um dos averiguados, a serem destinados para uma entidade da cidade. A decisão foi realizada nesta terça-feira (20) pelo juiz de direito nogueirense e se baseia no envolvimento de ambos no caso de agressão contra o parlamentar Rodrigo de Faveri (PTB).
Segundo documento oficial, ambos os envolvidos devem realizar o pagamento dos R$ 300 à Assistência aos Idosos Desamparados de Artur Nogueira (Aidan). O montante pode ser parcelado em até três parcelas a vencerem no dia 10 de dezembro de 2018 e; janeiro e fevereiro de 2019. Os depósitos deverão ser realizados diretamente no caixa bancário e não por envelopes em caixas eletrônicos. Assim que quitados os valores, os averiguados precisam apresentar o recibo em cartório até dia 10 de fevereiro de 2019.
Após Dagrela (PR) e o filho dele ouvirem a sentença, eles concordaram expressamente com os termos.
Relembre o caso
O vereador Rodrigo de Faveri (PTB) foi agredido fisicamente na manhã da quinta-feira, 16 de agosto, em Artur Nogueira. O autor da agressão foi o presidente da Câmara Municipal Ermes Dagrela (PR).
Faveri deixava a Casa de Leis com uma motocicleta quando foi abordado pelo filho do vereador Dagrela, pedindo que o petebista parasse a moto. Rodrigo estacionou a moto e, em seguida, foi golpeado pelo presidente da Câmara e o filho dele.
Uma testemunha que estava em frente ao prédio relatou toda a desavença. “Eu estava esperando o Ermes, nós íamos para a prefeitura junto com ele. O Rodrigo passou com a moto aqui na frente e nós atravessamos. O filho do Ermes pediu para o Rodrigo parar”, detalhou a testemunha. Segundo a moradora, assim que Rodrigo estacionou a moto, o filho do vereador Ermes já se dirigiu ao Rodrigo de Faveri. “Ele dizia, ‘fala pro meu pai agora’, e em seguida já começou a bater no Rodrigo, em nenhum momento eu vi o Rodrigo revidar”, relatou a mulher.
Faveri (PTB) contou que tudo foi muito rápido. Perguntado se já havia acontecido alguma discussão anterior, ele explicou. “Isso começou ontem, tinha uma discussão sobre assinar ou não da Lei Orgânica do Município, relacionada ao Saean”, afirmou. O parlamentar pontuou ainda que o filho de Ermes também discutiu com ele. “Hoje, antes de eu sair do prédio, o filho dele me disse: ‘o que você quer, eu quero em dobro’. Eu não entendi e perguntei sobre o que ele estava falando. Na sequência, ele não respondeu e eu peguei a moto para ir embora”, relembrou.
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