Equipe divulga nota de repúdio sobre caso de racismo contra árbitro em Artur Nogueira ira
Tabajara F.C ressaltou que não tem qualquer envolvimento com o comportamento do torcedor
O Tabajara F.C, equipe que disputa o Campeonato de Futsal de Inverno de Artur Nogueira, divulgou uma nota para repudiar o caso de racismo sofrido contra o árbitro Marcelo de Goes. Segundo o profissional, ele foi xingado de macaco por um torcedor que estava no espaço destinado à torcida time. O caso já está sendo apurado pela Secretaria de Esportes.
Confira a nota:
“Nós, da equipe Tabajara FC, viemos a público repudiar veementemente um incidente ocorrido na noite de terça-feira, 30/07, durante o jogo entre Tabajara e Saciloto.
Fomos informados sobre um ato racista que aconteceu na ocasião, mas queremos deixar claro que o time do Tabajara FC não tem qualquer envolvimento com este tipo de comportamento. Repudiamos categoricamente qualquer manifestação de racismo. O indivíduo em questão estava presente no setor destinado à nossa torcida, mas desconhecemos o ocorrido.
Reafirmamos que nossa equipe é totalmente contrária a qualquer forma de discriminação. Pedimos sinceras desculpas pelo ocorrido e ressaltamos que o ato foi praticado por um torcedor, que não é jogador nem membro de nossa equipe.
Dizemos não ao racismo e clamamos por paz no futebol.
Atenciosamente”.
O caso
O crime aconteceu na noite do dia 30 de julho. Durante o jogo, o árbitro Marcelo de Goes foi chamado de “macaco” por um torcedor. A partida foi interrompida, e o caso registrado em súmula. Como não havia policiamento no ginásio, o torcedor não foi preso.
O incidente ocorreu no final da partida entre Tabajara e Saciloto Futsal. Após a marcação de um pênalti para a equipe do Saciloto, o jogo foi reiniciado, mas Marcelo de Goes interrompeu a partida, chamou os representantes das equipes e afirmou ter sido chamado de macaco por um torcedor.
O fato foi relatado na súmula. Em entrevista exclusiva ao Portal ON, ele confirmou o ocorrido. “O torcedor da equipe me chamou de macaco. Infelizmente, não há policiamento aqui para tomarmos as providências, mas vou relatar para que a organização possa tomar medidas depois. Racismo é crime”, disse ele.
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