Entrevista exclusiva com cantor Eduardo Costa

VOCÊ CANTA HÁ QUANTOS ANOS? Canto desde que nasci, desde que comecei a falar [risos].

MAS HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ NA ESTRADA? Estou trabalhando há 15 anos com música.

COMO FOI O COMEÇO? Foi difícil, assim como em qualquer profissão, o começo é sempre complicado, mas deu tudo certo.

O QUE VOCÊ FAZIA ANTES DE CANTAR? [brincando] Ah, eu acho que era ladrão de carro [risos].

SÉRIO? [explicando] Ah rapaz, eu já fiz de tudo um pouco.

DEIXANDO A BRINCADEIRA DE LADO, O QUE É MAIS DIFÍCIL, CANTAR SOZINHO OU EM DUPLA? Ah, cantar em dupla é mais difícil.

POR QUÊ? É difícil aguentar uma segunda voz enchendo o saco, tá loco…

JÁ CANTOU EM DUPLA ALGUMA VEZ? Já, mas não gosto. Prefiro cantar sozinho. Em dupla, você tem um monte de defeitos. Primeiro, que aguentar homem é complicado, segundo que dividir o cachê é mais complicado ainda e terceiro, as moças bonitas que estão no show ficam só pra um [risos].

HOJE SE VÊ MUITAS DUPLAS SERTANEJAS ESTOURANDO POR AÍ… É, dá nova geração do sertanejo, eu sou o primeiro a fazer sucesso sozinho.

O SEU ESTILO É O SERTANEJO, SERTANEJO UNIVERSITÁRIO? É sertanejo. Sertanejo é tudo. Esse negócio de universitário é conversa pra boi dormir. Sertanejo é musica de pedreiro, de puta, de ladrão, é de todo mundo.

VOCÊ TEM UMA CARACTERÍSTICA QUE É A DA FORÇA QUE COLOCA NA HORA DE CANTAR… É eu coloco emoção, vou direto ao ponto. Eu não meço as palavras pra falar de sentimento, de amor, vou direto na veia do caboclo.

DEIXE UM RECADO AOS NOGUEIRENSES. Obrigado ao povo de Artur Nogueira, povo maravilhoso, me apaixonei por esta cidade.

[Logo depois da entrevista, o cantor subiu ao palco. Clique aqui e confira todas as fotos da noite]