Davi solicita que Prefeitura faça ajuste em contrato com Hospital Bom Samaritano

Da redação

O vereador Davi da Rádio (PSDB) apresentou durante a 17ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Artur Nogueira, realizada na noite desta segunda-feira (10), uma indicação para que a Prefeitura faça um ajuste contratual com o Hospital Bom Samaritano (HBS).

De acordo com o vereador, o ajuste seria para que fosse disponibilizado leitos de UTI para os moradores e o fornecimento de um remédio usado no tratamento de pacientes que sofreram AVC ou infarto.

Davi iniciou sua fala negando que Artur Nogueira tenha leitos de UTI disponibilizados na rede pública. “O prefeito municipal em um vídeo gravado há alguns meses, disse que Artur Nogueira dispunha de cerca de oito leitos de UTI, o que não é verdade. O Hospital Bom Samaritano tem os leitos, mas o contrato que a Prefeitura tem com o Hospital Bom Samaritano não contempla leitos de UTI, ou seja, o prefeito gravou uma fake news”, criticou o parlamentar.

Em seu discurso, Davi disse que a Prefeitura já entrou com um pedido de credenciamento de leitos de UTI para pacientes de Covid-19. “Atualmente existem pessoas internadas em UTI do Hospital Bom Samaritano por uma gentileza do hospital, porque o contrato não contempla leito de UTI. O prefeito mentiu quando disse que Artur Nogueira tinha leito de UTI, não tem”, frisou.

No documento, o parlamentar pede que caso o credenciamento seja atendido, três leitos de UTI sejam destinados para pacientes com outras doenças. “Estamos vivendo uma pandemia de Covid- 19 , porém, as pessoas continuam infartando, tendo AVC e o credenciamento que a Prefeitura está buscando é exclusivo para Covid-19, ou seja, os pacientes com AVC ou com infarto não são contemplados nesse projeto”, disse Davi.

Na sessão, o tucano também solicitou um ajuste para que o contrato contemple também o remédio Alteplase, capaz de salvar vidas, se administrado precocemente em emergência de infartos e AVC. “Ele [Alteplase] é um medicamento para pacientes infartados e vítimas de AVC. Quando se sofre um infarto, o paciente tem aproximadamente quatro horas e meia para receber esse medicamento e não terem agravo no caso do AVC, até 12 horas, e o Hospital Bom Samaritano tem o medicamento, porém, a Prefeitura não paga por esse medicamento e os pacientes dessas doenças, agravam ou morrem antes de serem transferidos”, pontou o parlamentar.

A indicação será encaminhada para ser analisada pela Prefeitura.

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