Correios de Artur Nogueira amanhece de portas fechadas
Paralisação ocorre mediante a greve nacional que reivindica melhorias trabalhistas ao setor
Da redação
Após a gerência dos Correios de Artur Nogueira comunicar que a agência do município não iria aderir à greve nacional da categoria, as portas da unidade amanheceram fechadas nesta sexta-feira (28). A paralisação ocorre mediante reivindicações do setor frente privatizações, demissões e o fechamento de agências em todo o Brasil.
De acordo com o que informou o Sindicato dos Trabalhadores em Correios, Telégrafos e Similares de Campinas e Região (Sintect-Cas), diversas unidades do país interromperam as atividades desde ontem, quinta-feira (27), embora a unidade de Artur Nogueira, que conta com 16 funcionários, tenha permanecido com o atendimento. Já na manhã de hoje, sexta-feira (28), a agência não abriu as portas para o atendimento à população.
O Sintect-Cas declarou ainda que a paralisação ocorre como um posicionamento dos colaboradores, também, contra mudanças previdenciárias no âmbito nacional. “Convocamos os funcionários a se unirem às manifestações que estiverem em andamento nos municípios. Os colaboradores de Artur Nogueira e região poderão estar presente em nosso ato que deve ocorrer a partir das 11 horas, na agência central de Campinas (SP), situada na Avenida Francisco Glicério,” informou a membro da diretoria do Sintect-Cas, Maria Irene Soares. Na terça-feira (2), uma nova concentração organizada pelo Sintect-Cas acontecerá às 9 horas, no mesmo endereço.
Todavia, segundo funcionários dos Correios de Artur Nogueira, o atendimento deve retornar na terça-feira (2).
Assessoria dos Correios
A assessoria dos Correios destacou que já estão sendo adotadas medidas necessárias para a resolução de casos pontuais decorrentes às reivindicações dos trabalhadores. A empresa também informou que estão sendo executadas todas as cláusulas do Acordo Coletivo e está favorável ao diálogo com as referidos setores de representação dos funcionários. Já as exigências referentes à reforma da Previdência e Trabalhista no país são de cunho constitucional e governamental, dos quais os Correios não tem autonomia e que não estão dentro das negociações.
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