Confecção de tapete inicia celebração de Corpus Christi em Artur Nogueira
Confecção começou às 7h e reuniu dezenas de fiéis
Da redação
O feriado de Corpus Christi começou cedo para as comunidades católicas de Artur Nogueira. Por volta das 7 horas da manhã, voluntários de diferentes comunidades já estavam prontos espalhados pelas avenidas da cidade para o início da confecção do tradicional tapete de serragem.
Muitas comunidades formadas por juvenis, jovens e adultos vieram preparados para a confecção. Sérgio Perussia é da comunidade São Vicente e elaborou uma estrutura metálica para facilitar o trabalho. “Todo esforço é feito e dedicado à Deus. Só da nossa comunidade 30 pessoas participam da confecção e consideramos um privilégio poder contribuir. A elaboração começou no domingo passado, assim como o tingimento da serragem. O molde usado foi feito 40 dias atrás e é a primeira vez que usamos para facilitar e ser mais rápido. O objetivo de todo o esforço é celebrar o Corpo de Cristo, aquele que deu a vida por toda população mundial”, afirma Perussia.
Os tapetes de Corpus Christi são uma tradição católica, que é comum em várias cidades do Brasil. A prática surgiu em Portugal e veio para o Brasil durante o período de colonização. Os tapetes confeccionados trazem imagens de representações bíblicas, objetos devocionais ou simples temas ornamentais sobre as ruas em que a procissão da Eucaristia passará. São feitos de serragem e sal coloridos, borra de café, areia, flores, farinhas, dentre outros.
Essa celebração católica começou no século 13 e sempre acontece 60 dias após o Domingo de Páscoa, na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade, uma alusão à Quinta-feira Santa, quando Jesus instituiu o Sacramento da Eucaristia. O padre Lázaro Lourenço, atuante junto à Paróquia Santa Rita de Cássia, em Artur Nogueira, destaca a importância da data para a comunidade cristã.
“O Corpus Christi é uma forma de honrarmos a presença real de Deus em nosso meio. Jesus está presente na Eucaristia e para nós isso não é símbolo, mas sim a presença real Dele, um símbolo do amor. Podemos dizer que a celebração dessa data é uma declaração do nosso amor a Deus, esse Deus que caminha com seu povo e que está presente como centro da nossa comunidade”, ponta Lourenço.
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