Cavalo em estado de abandono chama atenção de moradores de Artur Nogueira

Um cavalo em situação de abandono tem chamado a atenção de moradores do Jardim Sacilotto II, que denunciaram o caso. Segundo eles, o animal vaga pelo córrego todos os dias, sem receber qualquer tipo de cuidado. ONG foi acionada e uma veterinária deve examinar e medicar o cavalo, no entanto, o animal deve permanecer no mesmo local.

A denúncia foi feita por uma moradora das redondezas do córrego. Segundo ela, que não quis se identificar, o cavalo já está nesse lugar há semanas. “Ele está solto no córrego Cotrins em situação de abandono total! Não existe nada e ninguém para alimentar o cavalo, sem água e sem comida nesse calor imenso, ele se encontra magro e mal cuidado!”

Outros moradores do local confirmaram que o cavalo caminha por ali todos os dias. Um jovem disse que ele tem recebido soro de um morador, mas não soube identificar quem era. O Portal Nogueirense também não localizou esta pessoa.

O animal apresenta algumas marcas nas orelhas e corpo, mas não se sabe se foi vítima de maus tratos.

Segundo um agente da Guarda Municipal  há uma semana um rapaz denunciou o caso, mas nada foi feito porque não se sabe quem é o dono do animal.

Denúncias também foram feitas à Rede de Proteção Animal e Ambiental (RPAA) do município que divulgou o caso nas redes sociais e conseguiu uma veterinária para averiguar a situação do animal.

Porém, de acordo com Carlos Caressato, voluntário da RPAA de Artur Nogueira, só isso não basta. É importante a ação de toda a comunidade para conter casos assim. “O animal abandonado é de toda a sociedade. Se você tem o desenvolvimento de raiva, o animal não vai escolher para quem passar… vai pegar todo mundo.  O mesmo acontece com outras doenças. Então se a sociedade não atua, a lei vira letras mortas.”

Na última segunda-feira (21) a Câmara Municipal de Artur Nogueira aprovou uma Lei de maus tratos que deve punir agressores de animais na cidade. O texto aguarda sanção do prefeito Celso Capato.

“Nós [voluntários da ONG] somos poucos. Porque não basta sentir apenas dó do animal, é preciso fazer algo, agir. No caso do cavalo, levar uma bacia com água, ver se está tudo bem. Coisas que a comunidade pode fazer.”

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