Captação de água na prainha é a única que não para em Artur Nogueira

A captação de água da Prainha, no Balneário Municipal Guilherme Carlini, é a única que não é interrompida em Artur Nogueira. A água do local é captada 24 horas por dia, ao contrário dos outros mananciais do município.

De acordo com o Serviço de Água e Esgoto de Artur Nogueira (Saean), por hora são captados 60 mil litros de água deste reservatório, totalizando quase um milhão e meio de litros por dia. A água é captada e transportada através de tubos até a Estação de Tratamento localizada no Jardim Carolina. Depois de juntar com as águas que são captadas do Rio Poquinha, ela segue para vários bairros, como Parque Itamaraty, Carolina, Laranjeiras, Humberto Rossetti, entre outros.

Com a falta de chuva que vem causando uma verdadeira crise hídrica no município, a Prainha tem se mostrado de grande importância. O Rio Poquinha e a Represa do Cotrins não conseguem há mais de uma semana abastecer a cidade por 24 horas. A captação de água destes dois mananciais não passam de 7 horas por dia.

De acordo com dados do Saean, o Cotrins tem oferecido nestes últimos dias cerca de 1.540.000 litros por dia, enquanto o Poquinha não passa de 600 mil litros.

Prainha ……………………………. 1.440.000 litros por dia

Represa do Cotrins ………………. 1.540.000 litros por dia

Rio Poquinha ………………………… 600 mil litros por dia

Dados da última sexta-feira (7) 

A captação na Prainha teve início em novembro do ano passado e estava entre as medidas do prefeito Celso Capato para combater a falta de água no município. “Quando assumi a Prefeitura, Artur Nogueira enfrentava um sério problema de falta de água devido ao não investimento no setor em anos. Hoje falta água devido à ausência de chuva no município, a estiagem. Além da adutora na Prainha, ampliamos a capacidade de tratamento de água da ETA do Carolina, perfuramos poços, demos início ao desassoreamento da represa e continuamos com novos projetos. Investimento em água nunca deve parar. Se não tivesse a captação na Prainha o Poquinha e o Cotrins já teriam secado há muito tempo”, afirma Capato.