26/12/2010

Artur Nogueira tem bafômetro?

Em períodos de festas, o índice de embriaguez no trânsito aumenta, podendo causar sérios acidentes

Por Riane Barbosa

O mito de que Artur Nogueira não tem bafômetro está rondando por toda a cidade. Acidentes com suspeitas de embriaguez no volante acontecem constantemente. Nesse momento, os policiais precisam provar imediatamente se o motorista tem o índice de álcool elevado no sangue. A população desconhece a existência do aparelho na cidade, assim como o motorista Davi Oliveira, “ouvi dizer que a cidade não tem bafômetro”. Mas de acordo o Subtenente da Polícia Militar a cidade possui um aparelho e em perfeitas condições.

O bafômetro é importante para advertir o motorista o mais rápido possível, caso o resultado seja acima do nível permitido. A punição para esta infração é considerada gravíssima. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran), prevê suspensão da carteira de habilitação por um ano, além de multa de R$ 955,00 e retenção do veículo. De acordo com o Departamento Municipal de Trânsito de Artur Nogueira, todo mês acontecem cerca de vinte acidentes nas estradas municipais. Parte deles são causados por embriaguez no volante.

Porém qualquer pessoa que está sendo acusada de embriaguez no volante pode se negar a usar o bafômetro. A advogada Talita Valim comenta que o motorista só faz o teste se quiser. “Ninguém é obrigado a criar provas contra si mesmo”, declara Talita. Algumas pessoas, no entanto, se preocupam com esse problema social, como Valquíria Bernardo, dona do Bar Floresta, no centro de Artur Nogueira, que faz a sua parte se preocupando em diminuir o índice de embriaguez no trânsito. “Eu, como comerciante de bebida alcoólica, tomo muito cuidado para não deixar os meus clientes fora de condição de voltar para casa, dirigindo ou não”, diz Valquíria.

E quanto à dúvida se existe ou não o bafômetro na cidade, o Subtenente da Polícia Militar, Marcelo de Oliveira Ribeiro, confirmou a existência de um único bafômetro. “Não é necessário ter mais que um aparelho, pelo tamanho da cidade” diz o Subtenente. A explicação para quem achava que não existia o aparelho é que “alguns realmente sentiram a falta do bafômetro na cidade, pois ele estava, por um tempo, fora para manutenção, mas agora está de volta e cumprindo operações regularmente”, diz Ribeiro.

O Subtenente ainda explica que qualquer policial pode fazer essa operação e se por acaso não tiver o bafômetro, ele pode ter a confirmação de alcoolismo pela aparência do sujeito ou pelo exame de sangue no posto de saúde.

Caso o motorista se negue a fazer o teste do bafômetro, o policial ainda tem o direito de unir testemunhas para comprovar que o indivíduo se apresenta em visíveis condições de embriaguez. Nesse período de festas de fim de ano, onde existe um aumento no consumo de bebidas alcoólicas, a Polícia Militar aumenta sua atenção no trânsito e com o aparelho a disposição, para qualquer momento que precisar.


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