Artur Nogueira possui mais de 5 mil empresas em funcionamento

Artur Nogueira possui mais de 5 mil empresas em funcionamento, segundo dados do Empresômetro, plataforma desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) que contabiliza o número de empresas cadastradas no país e as suas tributações. O número sofreu uma variação de 3,12% em relação a 2014, quando saiu da casa de 5.154 para 5.315 empresas. Em duzentas cidades do estado de São Paulo avaliadas pelo instituto, Artur Nogueira figura no 148º lugar, atrás de Paulínia, Americana e Jaguariúna, também da região. O crescimento pode estar relacionado a tendência empreendedora verificada no Brasil nos últimos anos.

Entre as cinco atividades econômicas com maior aderência no município o Empresômetro destaca Comércio, Reparação de veículos automotores e bicicletas (com 1.690); Alojamento e alimentação (342); Indústrias de transformação (338); Construção (219); e Transporte, Armazenagem e Correio (202). Em todo o Brasil são 17.663.053 empresas em funcionamento em 2015, a representatividade de Artur Nogueira nesse grupo é de 0,10%.

De acordo com a pesquisa de Empreendedores Brasileiros: Perfis e Percepções, realizada pela Endeavor em 2013, de cada quatro brasileiros, três têm interesse em abrir o próprio negócio. O que representa 70% da população nacional. Apesar do interesse, apenas 19% consideraram muito provável empreenderem nos próximos anos, contra 22% que indicaram ser nada provável. A pesquisa ouviu 2.240 brasileiros, empreendedores e não empreendedores de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Cidades próximas a Artur Nogueira, com perfis semelhantes como Cosmópolis e Engenheiro Coelho possuem números inferiores. Conforme dados do Empresômetro, Cosmópolis aparece com 4.996 empresas em 2015, enquanto Engenheiro Coelho nem é citada. Já Americana, Paulínia e Jaguariúna figuram na frente.

*Dados do Empresômetro que avaliou 200 cidades do estado de São Paulo. Não constavam no ranking as cidades de Engenheiro Coelho, Holambra e Santo Antônio de Posse.

Negócio próprio

O mestre em Ciências Sociais Bruno Caetano, ex diretor superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP), apresenta em seu leu livro Manual do Empreendedorismo dicas para interessados em abrir o próprio negócio.

Diante das múltiplas possibilidades, Caetano aconselha o empreendedor a não se afobar. “Seja qual for o interesse deve ser levado em conta na hora da escolha: aspectos envolvendo análises de viabilidade, estudos de mercado, avaliação da concorrência, percepção de tendências.” Entre os critérios também estaria a capacidade de organização, pois a paixão de se tornar chefe poderia colocar o empreendedor no erro de migrar de 40 horas semanais de trabalho para 80 horas sem férias ou décimo terceiro.

“Vale lembrar que o mercado é cíclico e atividades extremamente atrativas num dado momento podem deixar de sê-lo, como aconteceu com lan houses e locadoras de vídeo. O ambiente de negócios no Brasil é complexo e exige dedicação integral do empresário”, cita.

Para facilitar na escolha, o Sebrae lista seis perguntas a serem respondidas por quem quer ser dono do próprio negócio:  Qual é o ramo? Você gostar de fazer isso? É viável?  Tem um plano de negócios? Já encontrou o lugar adequado? Terá ou não sócios?  De todas estas a mais importante é a do plano, que é quando tudo será colocado no papel.