05/10/2019

Artur Nogueira mostra saldo positivo em empregos na construção civil

Mesmo com posição positiva para o município, setor fechou 230 postos de trabalho em agosto na Região Metropolitana de Campinas

Da redação

O setor da construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 230 postos de trabalho formal em agosto deste ano (2019), encerrando assim um período de sete meses consecutivos de contratações superando as demissões. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no último dia 25 (setembro) pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Mesmo com o resultado negativo na região, Artur Nogueira apresentou um número maior de contratações que o de demissões no setor.

Dos 20 municípios que formam a RMC, 12 tiveram saldo positivo. Morungaba (SP) obteve o mesmo número de admissões e demissões e outras sete cidades fecharam o período com saldo negativo. Apesar da retração em agosto, a região abriu 3.516 postos de trabalhos no acumulado de janeiro a agosto deste ano.

Paulínia (SP) foi o município que fechou o maior número de postos de trabalho, 378 no total. Em seguida está Indaiatuba (SP) com 123, Campinas (SP) com 41, Holambra (SP) com 6, Santo Antonio de Posse (SP) teve 5 postos fechados, Americana (SP) teve 3 e Engenheiro Coelho (SP) 2. Dos 12 municípios que tiveram o maior número de contratações que demissões, os destaques ficaram para de Pedreira (SP), tendo 104 vagas abertas, Sumaré (SP) que teve 83 e Itatiba, com 63. O município de Artur Nogueira teve 9 demissões e 15 admissões no setor de construção civil em agosto. Em 2019, acumulou 107 demissões e 113 admissões.

Para Francisco de Oliveira Lima Filho, Presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), apesar do número negativo em boa parte das cidades da região, não há razão para preocupação a curto prazo. “Existem alguns indicadores que reforçam a retomada do setor da construção civil na região. Temos um número alto de lançamentos realizados nos últimos meses que começam a sair do papel neste segundo semestre, o que vai demandar novas contratações, e outros sendo lançados pelas construtoras nas cidades da região. Todos estes números apontam para um quadro de recuperação do setor e de otimismo por parte do comprador, mantendo a demanda em alta”, aponta.

Entre os indicadores positivos para o setor, o presidente da Habicamp destaca a redução da taxa de juros (Selic), alta de 92% nas vendas de lançamentos imobiliários nos últimos doze meses e quase R$ 1 bilhão em recursos liberados pela Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria no primeiro semestre deste ano na RMC. Uma alta de 26% na comparação ao mesmo período do ano passado.

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