Artur Nogueira mantém imunização de adolescentes sem comorbidades

Da redação

A Prefeitura de Artur Nogueira, informou nesta quinta-feira (16), por meio de nota, que vai seguir a orientação do governo do estado e seguirá vacinando adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades contra a Covid-19.

Com isso, a administração municipal contraria o Ministério da Saúde que mais cedo, havia recomendado que a vacinação para este grupo seja feita apenas para os adolescentes que possui comorbidades e doenças permanentes, além dos que estão privados de liberdade.

Segundo a Assessoria de Imprensa, Artur Nogueira seguirá o posicionamento do Estado de São Paulo, bem como a orientação do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Campinas, e continuará vacinando adolescentes, assim como já vem fazendo nas últimas semanas.

Confira o posicionamento do Estado:

“O Governo de São Paulo lamenta a decisão do Ministério da Saúde, que vai na contramão de autoridades sanitárias de outros países. A vacinação nessa faixa etária já é realizada nos EUA, Chile, Canadá, Israel, França, Itália, dentre outras nações. A medida cria insegurança e causa apreensão em milhões de adolescentes e famílias que esperam ver os seus filhos imunizados, além de professores que convivem com eles.

O Plano Estadual de Imunização (PEI) informa que a vacinação dos jovens de 12 a 17 anos começou em SP no dia 18 de agosto e já foram imunizadas cerca de 2,4 milhões de pessoas, ou seja, 72% deste público.

Infelizmente, e mais uma vez, as diretrizes do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde chegaram com atraso e descompassadas com a realidade dos estados, que em sua maioria já estão com a vacinação em curso”.

Em Artur Nogueira, até esta quinta-feira (16), 2.660 adolescentes haviam se vacinados com a 1ª dose da Pfizer.

Recomendação do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica que passou a recomendar a vacinação apenas para os adolescentes entre 12 e 17 anos que tenham deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

A pasta citou, entre outros argumentos para revisar a recomendação, o fato de que os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda imunização de adolescentes com ou sem comorbidades.

O ministério também argumentou que a decisão foi tomada devido ao fato de a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela covid-19 apresentarem evolução benigna da doença.

Após a publicação da nota, algumas cidades anunciaram a suspensão da vacinação de adolescentes, entre elas, as prefeituras de Natal (RN) e Salvador (BA). O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decidiu seguir a recomendação do ministério e também suspendeu a imunização de adolescentes na capital federal.

Atualmente, apenas a vacina da Pfizer/Biontech tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em adolescentes a partir de 12 anos.

Com informações da Agência Brasil 

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