Morador de Artur Nogueira conquista recorde com pêndulo humano
Mosaico revelou a bandeira do Brasil, formada por 176 pessoas
Rafaela Vitorino
Um morador de Artur Nogueira, juntamente com mais 175 rapeleiros (praticantes de rapel), criou uma nova modalidade de recorde no início deste mês. A equipe fez um mosaico da bandeira brasileira na ponte Sumaré, em São Paulo. Eles formaram juntos o primeiro mosaico suspenso do mundo.
O funcionário público Luiz Augusto Santos (de óculos na foto acima) tem 32 anos e pratica rapel há pouco mais de um ano. “Tenho um amigo que faz isso há muito tempo. Outro dia ele ligou do nada e perguntou para mim: tem coragem de pular de ponte? E eu fui”, explica, contando como tudo começou.
O mosaico foi formado por 176 placas, onde cada pessoa segurava uma. A estrutura foi toda montada na hora pelos participantes, mas havia um trabalho por trás disso. Durante dois meses, o coordenador do evento, Alan Ferreira, preparou todo o material que seria usado. Foi um trabalho de compra de equipamentos, montagem de desenhos e análise.
Além de participarem, os rapeleiros também contribuíram com uma taxa. Santos relembra os passos daquele dia. “Chegamos no sábado à meia noite para montar os equipamentos. Cada equipe tinha que montar suas vias. A nossa tinha cinco pessoas”, detalha.
O projeto possuía uma área de 16 por 11 metros² e foi projetado por Fábio Planta. Cada placa possuía um metro quadrado de papelão revestido.
Santos lembra da mistura de emoções que sentiu ao ver a bandeira formada. “A sensação é de alívio e de conquista, mas é complicado ficar pendurado três horas e meia no local. Você tem que ter bastante resistência para ficar um tempo desse pendurado”, confessa.
Um dos objetivos dos participantes, além da criação de um recorde, foi incentivar a Seleção Brasileira. Em ano de Copa do Mundo, os organizadores pensaram que a demonstração pública seria uma forma de incentivo à conquista do hexa.
O mosaico na ponte de 28 metros chegou a parar o trânsito. Depois de um tempo, até mesmo os bombeiros apareceram no local e ligaram a sirene. Mas o feito não chamou só a atenção dos curiosos que pararam para tirar fotos. A notícia saiu em jornais internacionais como The New York Times e Reuters.
Após isso, Luiz não pensa em parar por aí. Hoje, um de seus objetivos é continuar na área de rapel e ainda pretende conquistar novos feitos.
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