28/11/2014

Alunos expõem invenções durante Feira de Ciências em escola de Artur Nogueira

Mão biônica, cérebro comestível, gerador de energia de água e sal, mixer automático, robô desenhista e casinha elétrica foram alguns dos projetos apresentados

A 2ª Feira de Ciências da escola EE Professor Armando Falcone expôs diversas invenções dos alunos da instituição na quarta-feira, dia 19. Mão biônica, cérebro comestível e gerador de energia de água e sal estavam entre os projetos expostos e premiados na segunda edição do evento. De acordo com a professora de ciências e biologia Nayra Rafaela Vido, que encabeçou o projeto junto da professora de ciências Paula Fernandes, a procura e interesse dos estudantes foi o que motivou a realização da Feira.

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Desde agosto deste ano os alunos da escola, tanto do ensino fundamental como do ensino médio, trabalharam em projetos para a exposição. Os trabalhos foram divididos nas categorias sentidos, ciências, jogos, doenças, células, reciclagem e física, que receberam salas específicas. “Nós não queríamos vulcão e sistema solar”, enfatiza Nayra. “Por isso incentivamos os alunos a buscarem coisas novas e também os auxiliamos quando tinham dúvidas sobre o que fazer.”

Na sala dos sentidos, por exemplo, o ambiente foi escurecido para impedir a visão dos alunos, que também foram vendados, a fim de que eles fossem guiados apenas pelos sentidos. Em outros pontos da pequena trilha criada dentro da sala os estudantes sentiam alguns aromas como o de canela e orégano, provavam alimentos e também inseriam a mão em objetos para ter uma experiência com a textura. “Colocamos massa cozida para eles pegarem, teve gente que achou que era minhoca”, lembra a professora.

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Uma sala para corte de cabelo também foi disponibilizada em que uma voluntária prestava o serviço gratuito aos estudantes.

A feira ocorreu das 7 às 17h15, sendo que no período da manhã os alunos tiveram palestras antitabagistas e motivacionais e à tarde apresentação da peça “Alice no país das maravilhas”, feita pelos alunos.

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Ao final de cada período quatro professores avaliavam os melhores projetos para serem premiados. Ganharam medalhas os alunos que desenvolveram a mão biônica, o cérebro comestível, o gerador de energia de água e sal, o mixer automático, o robô desenhista, a casinha elétrica, entre outros.

Para Nayra a experiência foi muito válida. “Já tem alunos nos procurando e falando que para o ano que vem irão trazer um drone, então dá para ver que é uma coisa boa para eles também.”


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