12/05/2014

Álbum da Copa mobiliza crianças, jovens e adultos em Artur Nogueira

Brincadeira, que tem como tema a Copa do Mundo, integra gerações e fomenta a economia no país

Norton Rocha

Colecionar figurinhas da Copa do Mundo tem sido a febre do momento, não apenas em Artur Nogueira, mas em todo o país. As vendas tem surpreendido comerciantes, que apesar da baixa margem de lucro, se deliciam com a possibilidade de protagonizarem momentos de descontração, diferenciados pela integração entre gerações e até então esquecidos por significativa parte da sociedade.

Os números expressam uma realidade momentânea, mas ainda fundamental para o mercado e para a formação de novos laços entre os brasileiros. Marcos Vinicius Teixeira de Azevedo, o Caco, proprietário da banca do Caco, acredita que em pouco mais de um mês, tenha vendido aproximadamente 40 mil figurinhas. “As famílias se reúnem atrás da banca todos os domingos e fazem do espaço um ponto de troca”, diz Caco. Satisfeito com os resultados ele garante que “as coleções serão comercializadas oficialmente até o fim da copa”, no entanto, a aposta é de que circulem no mercado até dezembro.

Figurinhas

Caco lançou a ideia de formar um ponto de troca através da página da banca no facebook. Além do espaço físico, ele criou também uma central de trocas na rede virtual, WhatsApp. Já dona Izildinha, proprietária da Banca Mania de Ler, mantém um público fiel, organizado pelos próprios interessados nas figurinhas. Nomes, contatos, figurinhas que faltam e ainda aquelas repetidas, são itens presentes na lista, que cresce a cada dia.

A oportunidade de gerar uma interação entre pessoas das mais diversas idades e culturas chama a atenção de Izildinha, que além de proprietária da banca, é professora aposentada. “É tão bonito ver pais e filhos brincando juntos aqui em volta da banca. Tão melhor do que computadores ou qualquer outra coisa, que por fim, acabe distanciando ainda mais as pessoas”, afirma Izildinha. Ao destacar o valor do produto enquanto um material de aprendizado, Izildinha explica que “as empresas estão explorando um lado mais educativo da Copa, inserindo nas coleções um conteúdo mais informativo a respeito dos países participantes do evento”, complementa a comerciante.

O colecionador Hugo Akita, concluiu o álbum com a ajuda das trocas. Todos os domingos Akita aparece pela praça em busca de novas figurinhas. Desta vez, como já completou o álbum, foi apenas para faturar e compartilhar algumas de suas figurinhas repetidas. “Sem o grupo não teria fechado o álbum. Vale muito a pena.”, reconhece, Akita. “Espero que nas próximas copas aumente ainda mais o número de participantes”.

Figurinhas

Unir a família, parece ser uma das características da brincadeira. Cassiana Pereira Silva, diz que “o álbum mobilizou a família inteira”, afinal seus dois filhos colecionam as figurinhas da Copa. Segundo Cassiana, a disputa é grande. “Como cada um tem um álbum, acabamos envolvidos na brincadeira, ajudando a um e a outro a completar os álbuns.

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