10/12/2020

Aidan afirma que festa não foi clandestina em Artur Nogueira

Coordenador da Aidan fala ao Portal ON sobre polêmico baile funk em Artur Nogueira

Da redação

Uma produtora de eventos utilizou o salão de festas da Assistência aos Idosos Desamparados de Artur Nogueira (Aindan) no último sábado (5) para realização de um baile funk. O espaço reuniu cerca de 2 mil pessoas na festa e virou polêmica ao ser comentado como clandestino por não estar dentro dos protocolos do Decreto estadual publicado no dia 30 de novembro. Diego Ferreira, coordenador da entidade, concedeu entrevista exclusiva ao Portal ON e comenta sobre a questão.

Uma das formas da instituição angariar recursos é por meio dos aluguéis do salão. Ferreira pontua que utilizou o período que o município liberou o funcionamento dos comércios para montar a agenda de locação.

“Quando houve a eleição e esse espaço que poderíamos estar trabalhando e alugando o espaço, a gente usou o espaço para locar todos os finais de semana. Nesse dia 5 já estava locado para uma pessoa que iria fazer o baile funk. Infelizmente, uma semana anterior, saiu o decreto do Estado de São Paulo a respeito disso. O decreto municipal só entrou na segunda-feira, então por esse lado, a gente achou que não repercutiria tão mal a esse ponto”, afirma.

Perguntado se acha a festa como clandestina, Diego respondeu da seguinte maneira. “Eu acho essa palavra muito forte e maldosa para uma instituição, porque todo mundo conhece a Aidan. Clandestino é quando a pessoa se esconde, vai para uma chácara e ninguém sabe o local e der repente acontece. Pelo ao contrário, eu postei no Instagram da Aidan, eu pedi o pessoal para que a gente fizesse toda a divulgação”, pondera.

“O local cabe 4 mil pessoas, a festa teve 2 mil. Ninguém consegue colocar 2 mil pessoas em uma festa clandestina, precisa ter uma boa divulgação para isso. E não tem como ter passado essa divulgação despercebida. Então por isso que eu achei maldoso o comentário como clandestino”, complementa.

O coordenador também informa que até janeiro, fim do Decreto Municipal, não haverá nenhum evento no salão da instituição.

Confira entrevista na integra

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