Acusado de matar jovem baleado em Artur Nogueira é condenado a mais de 9 anos de prisão
Decisão aconteceu em um júri popular realizado nesta quarta-feira
Da redação
Um júri popular realizado nesta quarta-feira (25), na Câmara de Artur Nogueira, condenou a 9 anos e 4 meses de prisão o homem acusado de matar um jovem baleado no bairro Itamaraty em outubro de 2015. Alex Sandro Ferreira tinha 27 anos quando foi morto.
Por volta das 9h, o julgamento teve início com a escolha dos jurados, formados por membros da sociedade civil. Em seguida, foram ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, feita pelo Ministério Público.
Após o almoço, a Promotora Francielle Armidoro Rabelo fez uso da palavra. Segundo ela, o réu e a vítima teriam brigado e, na sequência, o acusado foi até sua casa, pegou uma arma e atirou contra a vítima. Após o crime, ele fugiu em rumo ignorado. O MP pedia a condenação por homicídio simples.
Em seguida, foi a vez da defesa apresentar seus argumentos. Os advogados sustentaram que o crime ocorreu após uma discussão acalorada entre os dois e que não houve premeditação por parte do réu. Eles pleitearam a condenação por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Após ouvirem as duas partes, os jurados decidiram condenar o réu. A pena foi definida pelo juiz André Acayaba de Rezende, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Artur Nogueira, em 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Além da sentença, o juiz determinou a prisão imediata do réu, que não esteve presente no julgamento.
A Promotora Pública lamentou o tempo que o julgamento levou para ser realizado, mas expressou satisfação com a condenação e a dosagem da pena. Ela ainda ressaltou que o réu é considerado foragido da justiça: “Qualquer cidadão que tiver informação que possa levar ao paradeiro dele deve acionar as autoridades”, disse a representante do Ministério Público.
A defesa do homem condenado afirmou que vai recorrer da decisão do júri.
O crime
De acordo com a Polícia Militar, em reportagem da época, a vítima estava a pé no cruzamento das ruas Antônio Tagliari e Antônio dos Santos quando foi atingida por um tiro no lado esquerdo do peito. Alex ainda conseguiu caminhar, mas caiu na calçada em frente a um bar.
Testemunhas relataram que o atirador era um homem que estava em um carro modelo Astra, de cor cinza. Após o crime, o assassino fugiu com o veículo. Alex era solteiro e residia no bairro Itamaraty.
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