25/09/2024

Acusado de matar jovem baleado em Artur Nogueira é condenado a mais de 9 anos de prisão

Decisão aconteceu em um júri popular realizado nesta quarta-feira

Da redação

Um júri popular realizado nesta quarta-feira (25), na Câmara de Artur Nogueira, condenou a 9 anos e 4 meses de prisão o homem acusado de matar um jovem baleado no bairro Itamaraty em outubro de 2015. Alex Sandro Ferreira tinha 27 anos quando foi morto.

Alex Sandro Ferreira, de 27 anos

Por volta das 9h, o julgamento teve início com a escolha dos jurados, formados por membros da sociedade civil. Em seguida, foram ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, feita pelo Ministério Público.

Após o almoço, a Promotora Francielle Armidoro Rabelo fez uso da palavra. Segundo ela, o réu e a vítima teriam brigado e, na sequência, o acusado foi até sua casa, pegou uma arma e atirou contra a vítima. Após o crime, ele fugiu em rumo ignorado. O MP pedia a condenação por homicídio simples.

Em seguida, foi a vez da defesa apresentar seus argumentos. Os advogados sustentaram que o crime ocorreu após uma discussão acalorada entre os dois e que não houve premeditação por parte do réu. Eles pleitearam a condenação por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Após ouvirem as duas partes, os jurados decidiram condenar o réu. A pena foi definida pelo juiz André Acayaba de Rezende, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Artur Nogueira, em 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Além da sentença, o juiz determinou a prisão imediata do réu, que não esteve presente no julgamento.

A Promotora Pública lamentou o tempo que o julgamento levou para ser realizado, mas expressou satisfação com a condenação e a dosagem da pena. Ela ainda ressaltou que o réu é considerado foragido da justiça: “Qualquer cidadão que tiver informação que possa levar ao paradeiro dele deve acionar as autoridades”, disse a representante do Ministério Público.

A defesa do homem condenado afirmou que vai recorrer da decisão do júri.

O crime

De acordo com a Polícia Militar, em reportagem da época, a vítima estava a pé no cruzamento das ruas Antônio Tagliari e Antônio dos Santos quando foi atingida por um tiro no lado esquerdo do peito. Alex ainda conseguiu caminhar, mas caiu na calçada em frente a um bar.

Testemunhas relataram que o atirador era um homem que estava em um carro modelo Astra, de cor cinza. Após o crime, o assassino fugiu com o veículo. Alex era solteiro e residia no bairro Itamaraty.

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