Vereador se pronuncia sobre instalação de obelisco maçônico em Artur Nogueira
Professor Adalberto (PSDB) escreveu em rede social que não foi consultado sobre o projeto
Da redação
O vereador Professor Adalberto (PSDB) escreveu em rede social, na tarde desta sexta-feira (24), que a permissão para a instalação de um obelisco maçônico em Artur Nogueira “foi uma decisão política e unilateral” do Poder Executivo. A autorização para a obra foi dada pela Prefeitura por meio do Decreto 034/2017. A instalação do objeto já havia sido barrada pela Câmara Municipal no ano passado.
Adalberto afirmou, na publicação, que não foi consultado sobre a instalação do obelisco e, até onde ele saiba, nenhum outro parlamentar foi. “E é bom lembrar que em 2016 a Câmara dos Vereadores havia rejeitado o projeto”, ressaltou. “Segundo meu humilde ponto de vista um precedente foi aberto para que todas as instituições religiosas façam solicitações similares”, acrescentou. De acordo com ele, seria importante consultar outros representantes da sociedade antes de autorizar a construção do monumento.
Confira a nota na íntegra:
“Boa tarde.
Nota de esclarecimento
Quero aqui registrar de forma clara e objetiva, sem entrar no mérito da questão de certo ou errado que a permissão para construção de um obelisco maçônico na entrada da cidade de Artur Nogueira foi uma decisão política e unilateral do poder executivo (Decreto Municipal 034/2017) e que, como pastor ou parlamentar não fui consultado, aliás, até onde vai meu conhecimento, o legislativo não foi consultado e é bom lembrar que em 2016 a câmara dos vereadores havia rejeitado o projeto. Segundo meu humilde ponto de vista um precedente foi aberto para que todas as instituições religiosas façam solicitações similares. Aliás, este é um dos 35 decretos do executivo somente em 2017. É bom lembrar que existem munícipes que concordam com tal fato, e eu respeito a cada um, no entanto, para tomar tal decisão seria de relevada importância consultar representantes da sociedade. Abraço”
Projeto de Lei 2016
No ano passado, a Câmara de Vereadores rejeitou o Projeto de Lei (PL) que autorizava a Loja Maçônica a construir um obelisco na entrada da cidade. A votação, na época, dividiu a Casa que teve 6 parlamentares contra o PL e 5 à favor. Zezé da Saúde (PSDB) – atual vice-prefeita -, Ermes Dagrela, Silvinho Conservani , Deí da Escola, Luis Fernando Dias e Dailton Barbosa votaram contra e Lari Baiano, Valdecir Martins, José Pedro Paes, José Barbosa e Amarildo Boer votaram à favor.
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