Sistema regional de monitoramento volta a funcionar em Artur Nogueira

Da redação

Artur Nogueira voltou a contar com o apoio da Central Regional de Inteligência e Monitoramento (Crim). O sistema de monitoramento veicular integra 18 municípios da região e estava desativado na cidade desde o fim do ano passado por falta de pagamento. Segundo o vereador Davi da Rádio (DEM), a Central tem um custo mensal de R$ 10 mil, mas vai operar gratuitamente por seis meses no município. Assim, haverá uma economia de R$ 60 mil para a cidade.

De acordo com o parlamentar, a Crim havia deixado de funcionar em Artur Nogueira no final de 2016. No entanto, após uma visita que ele fez ao secretário de Segurança de Indaiatuba, Alexandre Guedes, a Central aceitou reativar as operações na cidade gratuitamente por seis meses. “Isso vai gerar uma economia de R$ 60 mil para o município. E se a Prefeitura tiver interesse, poderá renovar o contrato com o sistema”, afirma Davi.

Guedes explica que o sistema de monitoramento recebe atualizações sempre que são sugeridas pelos municípios. Essas atualizações, porém, têm um custo para serem desenvolvidas. Artur Nogueira não estava conseguindo pagar essas taxas de atualização e, por isso, teve o funcionamento da Central interrompido.

“Nós percebemos que era interessante para a Crim e para todos os municípios em que a Central atua que o sistema permanecesse em funcionamento mesmo sem o pagamento”, conta Guedes. Por isso, os responsáveis pela Crim solicitaram à empresa que desenvolve os softwares que mantivesse o sistema ligado em Artur Nogueira e outros municípios que estavam com dificuldades para pagar as atualizações.

O prazo de seis meses será o tempo para que se chegue a um consenso sobre a operação do sistema nos municípios, mesmo que eles não consigam pagar as atualizações. “Estamos pensando no que pode ser feito, como, por exemplo, rodar uma versão menos atualizada nesses municípios que não conseguirem pagar”, afirma o secretário. E destaca ainda, “na segurança pública, todos temos que trabalhar juntos. Não adiante uma cidade ter o sistema funcionando e outras não. A criminalidade é regional, então todos temos que estar com o sistema ligado”.

O coordenador da Crim William Barbanera conta que o sistema iniciou as atividades em 2013. “No começo eram só quatro cidades. Hoje são 18”, afirma. Segundo ele, a Central averigua delitos que envolvem veículos, realizando ações de monitoramento e inteligência. “Com o apoio da Crim, solucionamos mais de 200 casos só em 2016”, destaca.

Ao todo, o sistema conta com 725 câmeras de vigilância, espalhadas pelos 18 municípios em que atua.

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