RISCO: Crianças e adolescentes continuam nadando na prainha

Quézia Amorim

Quando chega o verão as pessoas procuram formas de se refrescar. Alguns possuem piscina em casa, outros vão para o clube – opções muitas vezes reservadas para poucos.

Outra opção encontrada por algumas pessoas, a maioria sendo crianças, pode custar a vida. Aqui, em Artur Nogueira, muitos se arriscam nadando na lagoa do Balneário Municipal Guilherme Carlini, popularmente conhecida como “prainha”.

A situação não é novidade e já foi denunciada várias vezes, mas crianças e adolescentes continuam nadando e correndo risco de afogamento. Não existe um número oficial, mas quem mora na redondeza garante que pessoas já morreram afogadas.

Segundo definição do Dicionário Silveira Bueno, Balneário é um “estabelecimento de banhos; uma estância de águas minerais” – um significado bem diferente para a realidade atual do local.

Mas quem mora em Artur Nogueira há mais de 20 anos sabe que a prainha está bem diferente do que já foi um dia. Em 2000, muitos nogueirenses e turistas visitavam e nadavam no local. De lá para cá, devido a falta de preservação e manutenção da Prefeitura, o local ficou abandonado.

Atualmente apenas uma placa de ‘Proibido Nadar’ tenta inibir os aventureiros – ação que, de longe, não é respeitada. É comum quem passa pelas proximidades avistarem grupos de crianças nadando sem a presença de nenhum responsável por perto.

O comandante interino da Guarda Civil de Artur Nogueira, Hélio José dos Santos, afirma que continua sendo feito o patrulhamento de rotina no local. “Quando vemos as pessoas lá, tiramos e advertimos verbalmente. Aquele lugar não pode ser frequentado. É proibido, tem placa sinalizando a proibição do nado e da pesca. O local é impróprio para lazer, principalmente para banho. Há risco de vida, pois não há salva-vidas para evitar alguém que se acidente. Os pais devem orientar e acompanhar os filhos para ver o lugar que eles estão frequentando”, afirma.

Nossa equipe tentou contato com a Secretaria de Obras de Artur Nogueira, para saber se há algum projeto para o local ainda para este ano, mas até o momento, não recebemos retorno.